Há ganhos, sim, para Arthur Lira com a sua saída da presidência da Câmara Federal.

E não é difícil de entender, não.

Ali, no proscênio da política nacional, ele atraia a atenção da grande imprensa, sempre mais atenta a quem ocupa posições de destaque, mais visíveis, em Brasília. Na planície, ele passa a ser apenas “mais um”, apesar de sabermos que não é assim, na prática.

Foi o aconteceu, por exemplo, com seu futuro “amigo de infância”, o senador Renan Calheiros, que passou à condição de esquecido pela mídia nacional após deixar a presidência do Senado, mesmo preservando focos de poder.

Com Lira não deverá ser diferente.

As perdas?

Claro, estas são mais evidentes.

Nem por isso Lira deixará de ser competitivo na disputa por uma vaga de senador, em 2026.

Quem esteve onde ele frequentou por quatro anos – e até mais – sabe muito de muitos e não se perde por bobagem.

Que o diga Calheiros pai.