O deputado Marcelo Victor assumiu mais um mandato, ontem, como presidente da Assembleia Legislativa – o quarto seguido e não o último, seguramente.
E mais poderoso do que nunca.
Ainda esta semana, ele vai fazer mais três “coronéis fechados”, todos da sua assessoria particular (a da Casa de Tavares Bastos).
E para provar seu poder absoluto em Alagoas, um dos agraciados é ninguém menos do que o (ainda) tenente-coronel Sydirlan Hibson Pereira da Silva, que ficou conhecido como o “major da mala”, no episódio em que ele enfrentou um agente da Polícia Federal, arma em punho, carregando o seria um bagagem valiosa do deputado Marcelo Victor, em um hotel na orla de Maceió.
Era então, lembremos, a véspera da eleição de 2022, a que confirmou Dantas, seu afilhado, no governo do Estado (ele era só o tampão).
O inquérito da PF contra MV I (e único) está trancado, até hoje, no Tribunal Regional Eleitoral, que a Federal por aqui não conta com muita força, não.
Os outros dois coronéis victorianos, também agraciados no ano passado com a medalha que vale mais do que qualquer ato de bravura ou curso, são os oficiais Farias e Assunção – de acordo com lei que ele emplacou em 2024.
Com o coronel Monte, chefe da Casa Militar, e o comandante Paulo Amorim, os três formam o quinteto MV de coronéis da PM.
(No histórico, já são oito os coronéis victorianos.)