A Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) anunciou, por meio de nota à imprensa, a adoção de medidas administrativas para enfrentar os recentes episódios de insegurança no Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA), localizado no Campus A. C. Simões, em Maceió.
A decisão foi tomada após reunião com a direção do instituto, coordenadores de cursos e técnicos administrativos, depois da suspensão das aulas presenciais em 11 cursos do ICHCA devido a problemas estruturais e de segurança para servidores, docentes e discentes.
Entre as medidas implementadas estão a ampliação da segurança privada no Instituto, a determinação para que a abertura e fechamento das salas sejam realizadas exclusivamente pela equipe de segurança, a flexibilização dos horários de expediente dos servidores e a inserção do tema como ponto de pauta prioritário na primeira sessão do ano do Conselho Superior Universitário (Consuni). A reunião do Consuni está marcada para a próxima terça-feira, 4 de fevereiro, e contará com a participação de conselheiros docentes, técnicos e discentes para deliberações adicionais.
A Reitoria destacou a importância de envolver o Conselho Acadêmico do Instituto no processo de decisão, garantindo a escuta de diferentes segmentos da comunidade universitária em respeito às bases democráticas da instituição. No encontro do Consuni, a discussão sobre a segurança será ampliada para toda a comunidade acadêmica, permitindo um debate mais abrangente sobre soluções para a questão.
Ao CadaMinuto, em resposta a questionamentos sobre o cancelamento das atividades acadêmicas presenciais e denúncias de suposto tráfico e consumo de drogas dentro do Campus, a assessoria de comunicação da Ufal disse que a instituição irá se pronunciar na próxima terça-feira (4), após a reunião do Conselho Superior Universitário. A assessoria ressaltou que "os problemas estruturais e de segurança estão sendo debatidos com os conselhos dos cursos que compõem o ICHCA".
A Universidade destacou ainda que "isso já vem sendo tratado há um ano" e, neste momento, "tudo foi suspenso para tomar novas decisões".
"A falta de segurança para a realização de nossas atividades é um problema antigo e que requer um debate urgente e coletivo com toda a comunidade acadêmica", destacou a nota do curso de RP.