Acusado de agressão e ameaça pelo namorado de sua ex-companheira, o ex-servidor público Eduardo Henrique Barbosa nega que a agressão tenha acontecido. Ele afirma que foi ameaçado de morte pelo rapaz, por uma tia e um tio dele, um policial militar, e que toda a confusão aconteceu por que ele é caluniado há anos por sua ex- companheira que não o deixa ver, nem falar, com as duas filhas, mesmo ele tendo autorização da Justiça para visitar as meninas. 

Eduardo conta que no dia 17 de janeiro, estava fazendo caminhada no Bosque das Arapiracas, em Arapiraca, Agreste alagoano, quando avistou sua ex-companheira com o atual namorado. Ele afirma que o primeiro pensamento foi filmar os dois juntos, pois ele precisa juntar provas de que a sua ex está fazendo alienação parental e mentindo para a Justiça para impedir que ele veja ou se aproxime das filhas, de 8 e 2 anos. 

“Preciso juntar provas e tudo o que for possível. Nos divorciamos há anos e junto saiu a determinação da Justiça de que eu tenho livre acesso para visitar minhas filhas. A tutela é dela, mas eu tenho direito como pai. Só que ela não permite que eu veja, nem fale com as meninas, me acusa de um monte de coisas que eu não fiz, inclusive com registro de Boletim de Ocorrência por agressão em um período que eu estava em Portugal, nem aqui eu estava. Fica me enviando fotos dela com os namorados, me provoca dizendo para eu superar, quando na verdade não dou a mínima, e faz alienação parental com as minhas filhas”, relata. 

Eduardo afirma que foi embora para Portugal depois que recebeu ameaças de morte de um dos namorados da ex-esposa, mas que mesmo “do outro lado do mundo” ela nunca parou de “perturbá-lo, provocá-lo e fazer acusações falsas contra ele”. 

“Ela inventou uma agressão, foi na polícia e me acusou de agredi-la, só que eu estava em Portugal, na época. Diante disso, deixei meu emprego lá e voltei para o Brasil para resolver essa situação. Foi tanta mentira, acusações falsas, que ela conseguiu uma medida protetiva contra mim. Ela fez tudo com o intuito de que eu não me aproxime das minhas filhas. Essa mulher está descontrolada e acabando com minha reputação. O pior é que não consigo ser ouvido pela justiça, o Conselho Tutelar me disse que não pode fazer nada e eu sigo sendo ameaçado, difamado e afastado das meninas”, desabafa. 

De acordo com Eduardo, desde que chegou ao Brasil tem procurado a ex-esposa para ver as filhas, conforme a decisão judicial que tem a seu favor.  No entanto, a mulher o agride verbalmente, mente, provoca e usa os namorados para ameaça-lo. “Estou cansado das mentiras e acusações dela. Algumas vezes ela me prometeu que me deixaria visitar as meninas, marcou dia e horário. Só que no dia marcado, ela não responde as mensagens, não atende ligações e posta fotos nas redes sociais bebendo e curtindo. Fica fazendo pirraça e segue me fazendo acusações. Já tentei até falar com familiares dela, mas sou taxado de louco e não sou ouvido”, completa. 

Desempregado, desde que chegou ao Brasil, para onde teve que voltar após uma série de acusações feitas pela ex, Eduardo afirma que no dia que a encontrou no Bosque com o atual namorado, não agrediu ninguém, que pegou o celular para filmar os dois, no intuito de tentar conseguir alguma prova, mas que o homem fez menção de que estava armado e ele, nervoso, começou a falar coisa para o casal. 

“Tirei o telefone para filmar, pois preciso juntar provas, preciso provar que ela faz alienação parental com minhas filhas. Preciso provar que ela dá acesso para que outros homens se aproximem das minhas filhas e inventa coisa para que eu, que sou pai, não possa vê-las. Quando eu peguei o telefone e comecei a filmar, o cara que estava com ela fez menção de que estaria armado, levou a mão à cintura. Eu perdi a cabeça e comecei a falar coisas pra ele. Mas eu venho sendo humilhado há muito tempo. Já é a segunda pessoa que ela usa para me provocar e ameaçar. Inclusive, o namorado dela já me fez ameaças pelas redes sociais”, relata. 

Eduardo relata que desde o episódio no Bosque, a situação ficou pior, pois as mentiras e acusações falsas aumentaram e ele está recebendo ameaças de morte do namorado dela, do tio do rapaz, que é um policial militar e da irmã deste policial. 

“O ex-namorado dela me ameaçou, registrou boletim de uma agressão que não aconteceu. Ele ameaçou me matar e é esse tipo de homem que está perto das minhas filhas. Agora, o tio dele, que é policial militar ligou para mim também com ameaças de morte. Nem o conheço, ele não sabe de nada do que minha ex está fazendo e vem com ameaças? Não satisfeitos, agora a irmã desse policial, que trabalha em um hospital, acho que é enfermeira, também me fez ameaças pelo WhatsApp. Estou sendo ameaçado de morte por três pessoas que nada têm a ver com o problema criado pela minha ex”, diz Eduardo. 

Aflito, Eduardo diz não entender por que sua ex não cumpre a determinação da justiça e permite que ele veja e fale com as filhas. “Ela também não permite que minha mãe fale com as netas. Afastando as meninas da avó. Agora minha mãe está vindo de Brasília, largou tudo lá, pra tentar me ajudar a resolver a situação. Ela também quer que se cumpra a decisão da justiça e que ver as meninas”, pontua. 

“Tudo o que quero é poder ver, visitar e estar com minhas filhas. Vou lutar por isso! Não quero briga com ninguém. Só quero que minha ex-mulher pare de inventar mentiras a meu respeito, que pare de me acusar de crimes que não cometi e me deixe ver as meninas. Ela fez acusações sérias contra mim e eu tive que vir de Portugal para resolver a situação e tentar, de uma vez por todas, ter garantido o direito de ver as minhas filhas, que é só o que eu quero. Não sou ouvido pela Justiça, o Conselho Tutelar já recebeu até uma denúncia contra ela, mas ainda assim me disse que não pode fazer nada. Agora, com essas ameaças de morte, sigo com medo, mas já procurei um advogado e vou tentar resolver a situação perante a Lei. Tenho provas de tudo, vou juntá-las, apresentá-las e fazer o possível para limpar minha reputação e ter garantido o direito de visitação e convívio com as minhas filhas. É só isso que eu quero!”, conclui.