Nesta segunda-feira, 27, médicos da Maternidade Escola Santa Mônica, Hospital Helvio Auto e Hospital Portugal Ramalho, unidades geridas pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), denunciaram que, novamente, receberam os vencimentos sem o valor do complemento que historicamente sempre foi pago em virtude do serviço diferenciado e com turno de 24 horas.

A médica e presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL) Sílvia Melo disse que “o problema tinha sido resolvido no ano passado, após acordo feito entre os gestores e o Ministério Público, mas na folha de janeiro, para nossa surpresa, foi descumprido”.

A sindicalista sugeriu que, diante da violação do acordo, o MP faça o bloqueio nas contas do Estado, garantindo assim a integralidade dos recursos para que a folha seja paga sem nenhum prejuízo aos trabalhadores. “Nossa diretoria já está se mobilizando nesse sentido. Quando não se respeita propostas amigáveis, a alternativa que resta é uma ação mais dura”, alegou Sílvia Melo.

Ela lembra que a população não pode ficar sem a assistência prestada pelas unidades da Uncisal. “São serviços de urgência. Quem precisa, não pode esperar. Vale lembrar, ainda, que os profissionais têm uma qualificação específica para tratar com a demanda de atendimento nesses equipamentos de saúde. Não é justo que seja subtraído um centavo sequer de seus proventos”, concluiu.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Comunicação da Uncisal e aguarda posicionamento.

*Com assessoria