O jovem Bruno, sobrevivente de um atentado ocorrido na Praia de Pajuçara neste domingo (26), identificado como Bruno, concedeu uma entrevista exclusiva à GazetaNews, na porta da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Chã de Bebedouro, onde se dirigiu para prestar depoimento. Durante a conversa, a vítima atribuiu o crime a uma disputa entre facções.

O jovem afirmou ainda não ter qualquer envolvimento com o ataque, que teria sido motivado pela rivalidade entre facções criminosas na região. “Os caras da Pajuçara são tudo pilantra. Eles querem dominar tudo. Eu sou nada, só estava lá curtindo, sossegado”, declarou.

Bruno ressaltou ainda que não tinha nenhuma rixa pessoal que pudesse ter levado ao atentado e afirmou que a única razão para ter sido alvo seria o fato de “andar a Brejal”, expressão que, segundo ele, pode ter gerado algum tipo de hostilidade.

Sobre o suspeito do atentado, o jovem afirmou não conhecer o homem que atirou, mas apontou que ele seria “faccionado”, ou seja, pertencente a uma facção criminosa.

“Pode vir 20 balas, quando é sua hora, é sua hora. Deus me livrou”, concluiu.

Logo após os disparos, o autor tentou fugir, mas foi preso e conduzido até a Delegacia de Homídios de Maceió.