Vania Gatto, a presidenta do Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas foi agraciada com o Prêmio Destaque do Jornal Alagoas na Mídia, na sexta-feira, 24, durante uma cerimônia especial na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Esse texto é um registro, mas, é , também e principalmente para falar de uma preta periférica, que a partir do ativismo, fincado em uma periferia distante e invisibilizada, espalha a ideia de que é possível ir além, através do conhecimento.
Faz pouquíssimo tempo, que essa moça, a Vânia Gato, não se identificava como mulher preta.
Sim, sabia que era pobre, preta, não!
E foi a partir de conversas, apoios e encaminhamentos com o Instituto Raízes de Áfricas e o então mandato da deputada, Jó Pereira(2015-2023), que a moça iniciou um processo de desalfabetização das teorias colonialistas que regeram a sua formação, enquanto pessoa ,e na aprendizagem cotidiana, vai absorvendo que negr@ é ‘ beautiful!’
E denegrir é uma palavra bonita.
É tornar-se negro!
O Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas foi homenageado, na sexta-feira, 24, com o Prêmio Destaque do Jornal Alagoas na Mídia.
Que legal, né, não?
E Vânia Gatto afirma: devo gratidão a essas duas madrinhas, Arísia Barros e Jó Pereira que sempre acreditaram em mim.
Esta ativista preta esta orgulhosa da afilhada
E tu, madrinha Jó Pereira, o que achas?