Quando uma mãe enterra uma filha, de 3 anos, a morte leva, também, todos os sonhos de futuro.
-Minha bebê! Minha ‘licinha’- gritava a mãe da pequena, Maria Alice de Oliveira, morta ,absurdamente, dentro de casa.
Não é um acidente!!
É a negligência do estado, com as periferias abandonadas, que ,contraditoriamente, são as mais policiadas e violentadas, com os pés na porta, Invasivos e autoritários.
Uma mãe que pariu, amamentou, cuidou noite a fio da sua bebê, explodia a dor em gritos ensurdecedores.
Ao enterrá-la.
Paulo Excelência, o governador de Alagoas, investido de uma austera institucionalidade, falou nas redes sociais, sobre o padrão de qualidade da segurança do seu governo, que, até ‘se’ esqueceu de prestar solidariedade à família, principalmente à mãe da pequena Alice.
Humanidades necessárias!
É preciso que o núcleo familiar, órfão da menina, tenha acompanhamento psicológico, Paulo Excelência, porque a dor de perder uma filha de três anos, pode até enlouquecer.
Que Alice siga em paz, para o céu dos passarinhos!