No mundo público e privado, é comum vermos excelentes profissionais assumirem posições de liderança, apenas para descobrirmos que suas habilidades técnicas não se traduzem em sucesso como gestores. Essa confusão entre ser especialista em uma área e ser capaz de liderar, planejar e entregar resultados estratégicos é um erro que frequentemente compromete projetos, políticas e organizações inteiras.

A gestão é um campo que exige habilidades distintas daquelas necessárias para o domínio técnico. Enquanto um especialista pode brilhar em sua área, o papel de um gestor demanda visão sistêmica,  liderar equipes diversas e tomar decisões estratégicas sob pressão. Um bom gestor precisa entender processos amplos, lidar com conflitos, antecipar desafios e, acima de tudo, inspirar confiança e eficiência em sua equipe.

A administração, especialmente na esfera pública, vai além da execução técnica. Ela exige a habilidade de dialogar com múltiplos interesses e manter um foco contínuo em resultados para o coletivo. Nomear gestores com base apenas no domínio técnico é negligenciar as complexidades que a liderança exige.

A excelência em gestão requer mais do que conhecimento técnico: ela depende de liderança, visão, estratégia e habilidade de execução. Quando essas qualidades se encontram, os resultados são transformadores. Sem elas, mesmo os profissionais mais competentes tecnicamente podem falhar na missão de liderar.