Emedebistas importantes têm certeza que o prefeito de Maceió, JHC (PL), será candidato, em 2026, mas ao Senado - não ao governo de Alagoas.
Eles duvidam que em uma só jogada JHC arrisque o que ganhou, caso da prefeitura, tendo que entregá-la ao vice para ser candidato e, em caso de derrota, ficar sem cargo.
A lógica desse raciocínio passa pelo fato de que na disputa pelo Senado o eleitor vota duas vezes. Primeiro no compromisso, no segundo voto opta pelo candidato de sua simpatia, ou vice-versa.
Por isso a crença que uma das vagas de senador é do bem avaliado prefeito da capital, também com bons números nos municípios da Grande Maceió, mas frágil no interior.
Essa vulnerabilidade nos municípios é capturada por institutos de pesquisas de Alagoas e amplamente divulgada pelo aparato de influência do MDB para vender a fraqueza de JHC.
A estratégia aparente e inicial é usar os dados das pesquisas para colocar em dúvida sua densidade eleitoral no interior para concorrer ao governo de Alagoas.