Desde o ano passado quando perdeu os oito vereadores em São Paulo e a campanha de José Luiz Datena foi um fiasco na disputa pela prefeitura, o PSDB negocia uma fusão com o PSD.

Esta semana o ex-presidente Michel Temer, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do MDB, Baleia Rossi, entraram na disputa para atrair os tucanos.

O problema para que as diferenças sobre a fusão sejam superados com qualquer um dos partidos é que tanto o MDB quanto o PSD têm alas próximas ao governo Lula de um lado, e ao bolsonarismo, do outro.

E o agora o nanico PSDB precisa urgentemente se fundir (se entregar?) com outra sigla maior para alcançar um número mínimo de votos nas eleições para deputados federais em 2026.  

Somente assim os membros do partido terão tempo de TV nas campanhas eleitorais e o fundamental dinheiro do fundo partidário que decide as eleições no país.

É o início do fim do PSDB que surgiu como uma dissidência do MDB, já comandou o País duas vezes (Fernando Henrique Cardoso, de 1994 a 2002) e São Paulo por 30 anos.