Depois de reeleito, o prefeito de Maceió, JHC, esteve com o presidente Lula ou utilizou emissários para fazer lobby em defesa de sua tia, a procuradora Marluce Caldas, para o cargo de ministra do STJ.
Diretamente ou por emissários, de acordo com fontes políticas, Lula deixou claro que qualquer ação ou composição política em Alagoas JHC deveria conversar com os Calheiros.
Até agora esse encontro não ocorreu. Nenhum dos lados procurou o outro. Dizem que JHC acha que é cedo para se comprometer politicamente em troca do aval ao nome da tia.
Já os Calheiros não o procuraram porque não confiam que um acerto político para o futuro em troca de um aval para o presente será cumprido lá na frente.
Na verdade, é fato, um não confia no outro. E ambos têm total razão tendo como base atos individuais e familiares que comprovam quebras de compromissos, mas aí é outra história.
Hoje, a nomeação da competente Marluce Caldas é incerta, mesmo com o lobby de JHC e de gente como o alagoano Humberto Martins, ministro do STJ, indicado por Lula para o tribunal em 2006.
EM TEMPO - Como dito esta semana aqui no blog (leia aqui), a previsão é que em fevereiro o presidente Lula decida quem vai nomear.