O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, apresentou o balanço anual das atividades realizadas pelo programa Preparando a Volta para Casa (PPVC), o programa registrou no ano passado cerca de 435 familiares de 138 pacientes com sequelas graves de AVC e TCE foram atendidos pelos profissionais do programa.
O serviço completou 11 anos de atuação em 2024, com foco na reabilitação de pacientes com sequelas graves de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Traumatismo Cranioencefálico (TCE).
Os 64 relatórios produzidos foram encaminhados a órgãos como o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e os Programas de Saúde da Família (PSF) dos municípios de origem dos pacientes.
A equipe também produziu 64 cartilhas multidisciplinares e distribuiu 55 cartilhas de comunicação alternativa destinadas aos familiares de pacientes com rebaixamento cognitivo, contribuindo para a continuidade do cuidado domiciliar.
A equipe técnica do programa realizou 19 aulas multidisciplinares e coordenou quatro campanhas de conscientização: Janeiro Branco, Maio Amarelo, Agosto Lilás e Setembro Amarelo. As ações contaram com a participação de autoridades como representantes da Defensoria Pública, Ministério Público, Polícia Militar, Patrulha Maria da Penha, Delegacia da Mulher e instituições como a Casa Dona Paula, além de psicólogos e médicos do HEA.
O programa também recebeu o apoio de acadêmicos das áreas de Psicologia, Nutrição, Serviço Social, Medicina, Fisioterapia e Enfermagem, que participaram de ações práticas e realizaram entrevistas com familiares para avaliar a reabilitação dos pacientes e monitorar o trabalho realizado pelos órgãos municipais pós-alta hospitalar.
A coordenadora do programa, a psicóloga Mônica Leal, destacou a importância da iniciativa na reabilitação de pacientes e no suporte às famílias. “O Preparando a Volta para Casa atua diretamente para garantir altas hospitalares seguras e a continuidade do cuidado domiciliar. Nosso trabalho tem sido uma ponte fundamental entre o hospital, os órgãos competentes e os familiares, reduzindo a ansiedade e fortalecendo a rede de apoio. Treinamos os familiares para receberem estes pacientes de volta ao lar da melhor maneira possível, cientes de como vão alimentar, fazer a higiene pessoal, entre outros serviços que podem ser necessários para garantir uma evolução positiva na recuperação dos pacientes”, explicou.
A diretora-geral do HEA, Bárbara Albuquerque, ressaltou o impacto do programa na saúde pública regional. “Há 11 anos, o PPVC transforma a vida de pacientes e familiares, ao oferecer um cuidado humanizado e integrado. O programa reflete o compromisso do HEA com a excelência nos serviços prestados e com a formação de futuros profissionais de saúde”, destacou Bárbara.
Com Assessoria*