O dramaturgo e cronista pernambucano,  Nelson Rodrigues grafou em dicionários cotidianos, uma frase lendária: Toda unanimidade é burra!

Ou seja, a concordância do agrupamento com uma questão, sem críticas ou dissonâncias, soa como um amém, conveniente, colaborativo.

Existe perfeição no mundo?

E na política então, projetos que não levantam discussões, dos, nexos e convexos, plantam uma pulga atrás da orelha, de quem do outro lado da arena, aprendeu a fazer interpretação do mundo.

Como é que uma multidão hiperbólica pensa a mesma coisa sobre determinado assunto?

Tudo junto.

Que falta, nos faz Paulo Freire!

São os toma-lá-da-cá pululam no parlamento, das Alagoas oligárquica.

O povo, coisificado, faz da indiferença social, uma defesa salvaguarda:- Ah! Política é isso mesmo! 

É?!

Na verdade, na vida real, a unanimidade, entre pares, acontece ou pela concordância cega ou pelo silêncio dos críticos.

Foi isso que aconteceu no parlamento estadual:

Concordância cega?

Esquerda, direita, volver.

Eita, mundão sem fronteiras!