Legislativo e Executivo estão coesos na formação de uma parceria de trabalho em prol de Quebrangulo
Marcelo Lima (MDB), ex-prefeito de Quebrangulo, saiu das recentes eleições politicamente fragilizado. Sua administração, que estava em seu segundo mandato, não conseguiu eleger Emanoel Cardoso (MDB), seu vice, como seu sucessor. O resultado em outubro passado mostrou uma clara mudança no panorama político da cidade.
A falta de um candidato vencedor deixou Marcelo em uma posição difícil. Sem espaço para formar a Mesa Diretora da Câmara de vereadores, ele viu seu controle e influência política esvanecerem. Este evento foi um golpe duro para a sua atuação no MDB como líder que já ocupou por seis vezes mandatos de prefeito, em um momento bastante delicado.
Os novos líderes que emergiram das eleições mostraram habilidade política ao conquistar os votos de oito vereadores de diferentes siglas partidárias, de um total de nove. Manoel Tenório e Feu Maia, do PSDB, foram eleitos prefeito e vice, respectivamente. Eles conseguiram agora estabelecer um novo comando no Legislativo, com Paulo Damião (PSDB) assumindo a Presidência e outros aliados no primeiro e segundo secretariado. Essa nova configuração indica uma clara mudança de paradigmas em Quebrangulo, que agora pode caminhar em uma direção diferente.