O Senado marcou para 1° de fevereiro, um sábado, a eleição da presidência da Casa e dos novos integrantes da Mesa Diretora para os próximos dois anos.
São duas sessões previstas. A primeira será às 10 horas para a eleição do novo presidente que assumirá o lugar do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A outra está prevista para 11 horas e será destinada à eleição dos 1º e 2º vice-presidentes, além dos quatro secretários e seus suplentes.
O mais cotado para o comando da Casa é o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que presidiu o Senado entre 2019 e 2020.
Além do seu próprio partido, Alcolumbre tem o apoio de sete bancadas:
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PSD
MDB
PT
PL
PP
PDT
PSB
Juntos, os partidos somam 69 dos 81 senadores, mas o voto é secreto e o apoio da bancada não garante a fidelidade de todos os seus integrantes.
Eleição na Câmara
Na Câmara, a sessão para a eleição da Mesa Diretora ainda não foi oficialmente convocada, mas deve ser realizada em 3 de fevereiro.
O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) é o favorito para suceder o atual presidente, Arthur Lira (PP-AL).
Líder do Republicanos na Casa, Motta tem o apoio de Lira e de quase todas as bancadas. Os únicos partidos que não anunciaram endosso à candidatura do congressista são: PSOL e o Novo.
Volta do Legislativo
O início dos trabalhos no Legislativo federal é previsto nos regimentos internos das Casas e na Constituição a partir de 2 de fevereiro. A retomada das atividades pode ser remarcada se a data cair no final de semana ou feriado.
O Senado, no entanto, prevê que os parlamentares se reúnam em “sessão preparatória” em 1° de fevereiro para a eleição da Mesa Diretora no primeiro e terceiro ano da legislatura — período de quatro anos de mandato dos parlamentares. No caso dos senadores, o mandato tem duração de oito anos, ou seja, duas legislaturas.