O poder é como um teste de caráter que poucos passam. No início, é sutil: vem com promessas de transformação, mas logo revela suas armadilhas. Quem não o maneja com cuidado pode ser engolido pela sensação de onipotência.
Alguns se tornam irreconhecíveis. A humildade cede lugar à vaidade; a razão é sufocada pela arrogância. E, na busca incessante por controle, surge o medo da verdade. Mentem para si mesmos e para os outros, cercando-se de uma plateia de “amigos” de conveniência, prontos para aplaudir qualquer espetáculo de ego.
Mas o poder não perdoa. Ele cobra sua conta, deixando desmoronar quem acreditava que podia enganar todos para sempre. Porque no fim, o traidor do próprio caráter descobre que o brilho do poder é apenas temporário. O prazo de validade sempre chega — e ele não avisa.