A Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, SEMUDH é a secretaria abrigo das pautas  populares mais sensíveis do governo de Paulo, Excelência.

O governo é de Paulo Excelência, mas, como há as seculares e  naturalizadas negociações políticas, a SEMUDH está sob a responsabilidade do PT.

Isso faz bem uns 12 anos, bem antes de Paulo

E, nesses 12 anos sob a direção , da mesmíssima pessoa, a gente fica catando quais foram as políticas públicas antirracistas, importantes que impactaram a vida da população negra.

Se elas existem, desconhecemos.

Como secretaria-articuladora, a SEMUDH não aprofunda diálogos sociais, para transformá-los  em políticas públicas.

Em 12 anos ( ou mais), de gestão, a representante do PT, na direção da SEMUDH não conseguiu agregar a diversidade para a construção de algo extremamente necessário, o Plano Estadual de Promoção das Políticas para Igualdade Racial.

Alagoas, a tão decantada terra do Quilombo dos Palmares, é um dos poucos estados que, ainda, não tem um plano que aponte e direcione as políticas antirracistas.

E o interessante é que o CONEPIR,  tão cioso em apontar o dedo para o terreiro do vizinho (prefeitura de Maceió) esquece de fazer o dever de casa.

Uma ruma de gente sabe que a produção da SEMUDH é ínfima, mas, como aliad@s  e integrantes do  mesmo partido político…

Cala-te boca!

A obediência cega às regras do partido atropela a causa racial

Entre a esquerda e a direita continuo negra- diz Sueli Carneiro.

Sueli está equivocada!- gritaram-me.

Será?

Alagoas não existe no mapa negro do Brasil, como um estado artífice dos grandes passos revolucionários.

A política racial, no estado berço do Quilombo dos Palmares, é sem sombras de dúvidas,  conservadoríssima.

Contradição, né, não?!

E aí, a pergunta que não quer calar: nessa nova arrumação do governo de Paulo, Excelência, já não é hora do PT indicar uma nova direção para SEMUDH?

Profícua. 

Faça-me o favor!