Há um ditado muito atual: “O amigo do meu inimigo não é meu amigo”. Simples na forma, mas profundo em sua mensagem, ele nos lembra que a neutralidade em tempos de conflito raramente é inocente.

Afinal, o que motiva alguém a bajular quem trabalha ativamente contra alguém que lhe estendeu a mão? Seria ingenuidade, estratégia ou puro oportunismo? Quando um suposto amigo escolhe manter vínculos com aqueles que ferem sua honra, fica evidente que a lealdade nunca foi prioridade — o compromisso está sempre com o próprio umbigo.

Na política, como na vida, lealdade não é negociável. Quem é capaz de apertar a mão do inimigo pode, no momento seguinte, ser o primeiro a cravar uma faca nas costas. Alianças dúbias, justificadas por pragmatismos vazios, nada mais são do que traições disfarçadas de diplomacia.

Portanto, a lição é clara: Eles não têm amigos, apenas interesses. E o preço da confiança neles é sempre pago com traições inevitáveis.