A parlamentar é uma mulher branca, escravocrata ( 1988, o ano que não acabou. O ano da falsa abolição)

A funcionária, uma mulher negra e com deficiência auditiva, mantida em regime de escravidão, desde 1996

A mulher negra foi escravizada por 28 anos , trabalhando na casa da autoridade branca, sem NUNCA receber direitos trabalhistas básicos, como salário, férias ou 13º. 

Antes de ser parlamentar, a mulher branca, foi secretária de Saúde do município mineiro ao longo de 2 anos e NUNCA providenciou, de acordo com o Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), a trabalhadora doméstica  acesso a um tratamento para cuidar da deficiência que tem em um dos ouvidos. 

A mulher negra foi escravizada por 28 anos foi  resgatada, em 2 de dezembro pela equipe de fiscalização do MTE, a Gerência Regional do Trabalho de Juiz de Fora (MG) e auditores-fiscais de Conselheiro Lafaiete (MG), além de integrantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da PF.

A mulher  negra nem sequer  tinha um quarto para dormir e seus pertences eram poucas roupas, produtos de higiene, um cobertor e um espelho. Nos últimos 3 meses, acumulou as tarefas domésticas com os cuidados de saúde de um de seus patrões. 

Ao longo desses 28 anos, a trabalhadora teve sua carteira assinada em 2009, mas nem assim foi remunerada. Em 2015, foi falsamente demitida, antes de a Lei das Domésticas entrar em vigor.

A parlamentar, vereadora Simone Cabral (União Brasil-MG) na cidade de Além Paraíba (MG), que homenageia pessoas,  com a Medalha ‘Zumbi dos Palmares’ mantêm, por 28 anos, mulher negra e com deficiência auditiva, em regime de escravidão.

1988 não acabou!

E nem todo branc@ é aliad@!

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