E foi assim que aconteceu: esta ativista viajou a Brasília , de 09 a 13 de dezembro, a convite da SGTES, para a 4ª CNGTES.
Que bacana, né?
SGTES quer dizer Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde.
E, CNGTES, por sua vez, é a 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.
Esclarecidas as siglas, deixe-me continuar a história.
Convite aceito e lá fomos nós , atravessar os ares até a capital federal, Brasília.
E na chegada ao Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) tivemos uma recepção bem amistosa da Fiamma Aciole, assessora da SGTES.
Tudo isso temperado com uma profunda gentileza, que criou espaços de conforto para tirarmos uma soneca reparadora, antes da entrada no hotel.
Esta ativista tem um enorme respeito por essas profissionais mulheres da SGTES, e , também o Luiz Eduardo, assessor antirracista do Ministério da Saúde.
Foi um ano que elencamos discussões, atravessadas por conhecimentos ancestrais, atemporais ou não, estamos aprendendo (movimento social x institucionalidade) a desconstruir respostas embalsamadas pelo conservadorismo, refazendo caminhos, aplainando as diferenças.
O Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no âmbito do Sistema Único de Saúde é um grande plano orgânico do Ministério da Saúde, através da SGTES que está sendo alinhavado, por muitas mãos.
Esta ativista, Arísia Barros e coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, em Alagoas, está bem contente pelas articulações estabelecidas, pelo olho no olho, o diálogo aberto, reconhecimento verdadeiro, até quando a palavra áspera cobra posicionamentos.
É uma relação (movimento social x institucionalidade) sem entraves do autoritarismo hierárquico, com uma aproximação importante para a Escuta Ativa.
É tão bom comungar com outras pessoas/profissionais o sentimento da revolução , que acontece a partir das pequenas coisas.
O letramento do conceito, antes, imutável, já traz em si, uma mudança social considerável.
-Ainda bem, que a gente te entende, né, Arísia?
-Você faz seu papel, como movimento social. É uma ativista potente
Esta ativista foi abraçada por essas e outras tantas declarações amistosas, carinhosas, das ‘meninas’ da SGTES.
E a alma da pessoa fica com uma leveza boa, feito alma de borboleta.
A viagem a Brasília foi uma imersão boa no aprendizado de outros mundos, pactuando com o universo institucional do respeito, reconhecimento e acolhimento.
Obrigada, a secretária Isabela Pinto e Laise, Izabelle, Debóra, Fiamma e toda a equipe.
Obrigada, equipe SGTES!
Salve!