O Portal CadaMinuto, em parceria com o Instituto Ibrape, realizou, entre nos dias 14 e 15 de dezembro, entrevistas com moradores, empresários e ambulantes do bairro da Ponta Verde, em Maceió, sobre as mudanças no trânsito e no estacionamento de veículos na região. Foram realizadas 500 entrevistas com pessoas acima dos 16 anos.

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Perguntados se concordam ou discordam da retirada do estacionamento e da proibição de estacionar na parte interna do canteiro central, 88% disseram que discordam, enquanto apenas 6% se mostraram a favor da decisão. 

Outros 3% disseram estar indiferentes, e 3% não souberam responder.

Entre os impactos que a remoção dos estacionamentos poderia trazer, os entrevistados citaram a redução de clientes para os comércios locais, o aumento no tráfego em vias próximas e o estacionamento irregular de veículos.

Para 84% da população, a ampliação da faixa verde tornaria o trânsito mais lento. 4% disseram que a medida melhoraria o trânsito geral, enquanto 9% acreditam que não causaria mudanças significativas. 

Moradores

Para 83% dos moradores do bairro, a retirada do estacionamento central e a ampliação da faixa verde representou uma medida negativa, enquanto 10% avaliaram como positiva.

Caso tivessem que escolher entre mais faixas verdes e a manutenção dos estacionamentos, 95% dos moradores disseram que escolheriam a manutenção dos estacionamentos no canteiro central da orla de Ponta Verde.

Para 68% dos moradores, a faixa verde não possui nenhuma importância, enquanto 22% consideram pouco importante e 3%, importante. Outros 3% avaliam como muito importante e 4% não souberam responder.

Comerciantes

Para 51% dos comerciantes da região, os estabelecimentos da região foram prejudicados pela medida e 36% disseram que os comércios locais foram muito prejudicados, enquanto 8% acreditam que foram beneficiados. 5% não souberam responder.

Os empresários locais também avaliam que os turistas seriam prejudicados pela medida. 70% disseram que os visitantes seriam prejudicados ou muito prejudicados, enquanto 19% acreditam que os turistas seriam beneficiados e 5%, muito beneficiados.