Uma parte da Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, em Alagoas, é puro ativismo, a outra também.

A trajetória é longa e cheia de aprendizagens.

Existem  as disputas insanas, os melindres com a luz que, apesar de, continua a brilhar.

A proteção espiritual dita normas.

Atotô!

É a energia do universo que exige foco.

Um dia alguém ou muitos alguém sopraram  o conselho de não fazer do ativismo uma missão.

Para esta ativista sempre foi.

É muito amor, misturado com a vontade de mudar as coisas pelo avesso. 

Revolucionar territórios estagnados pelos nossos fiapos, ou costuras inteiras do colonialismo vigente.

O discurso traz a emoção das verdades, nas quais acredito.

E essas verdades me impele a caminhar.

A cartilha da opressão nos ensinou que o ‘autoelogio’ é ‘coisa feia’.

Que mentira que lorota boa!

Foi a narrativa que o racismo construiu para nos calar.

Apagamentos sociais.

Sou uma ativista deseducadíssima!

E aí, na quinta-feira, 12, ao  final do discurso, na Tenda de Chica Parteira, em ação do PopSUS , dentro da  programação da  CNGTES, promovida pelo Ministério da Saúde, através da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e Conselho Nacional de Saúde, essa  menina baiana, Liz Bowes, da Universidade Federal da Bahia e apoiadora na CNGTES afirmou, bem assim: Que fala potente essa sua!

Essa ativista ficou bem orgulhosa, primeiro porque é a voz da juventude  e depois nos leva a certeza que nosso discurso pode trazer muito e mais gente pra roda.

Negr@s e aliad@s da causa.. 

Redimensionar  passos.

Obrigada, menina baiana, Liz!