Uma das discussões ocorridas, na manhã da  quarta-feira , na   CNGTES,em Brasília, teve como tema o  PopSUS , ou Programa de Formação de Educadoras e Educadores Populares de Saúde.

 A conversa boa e produtiva teve como palco, a Tenda Dona Chica Parteira que reuniu, uma grande e entusiástica roda de Educadoras e Educadores Populares de Saúde do do país todinho.

A Tenda faz homenagem a Dona Chica , a parteira que  nasceu em uma aldeia devastada no estado do Maranhão e  hoje mora no estado de Sergipe, trabalha com a tradição do parto junto ao saber sagrado que envolve os terreiros de umbanda.

E na Tenda teve gente daqui e d’acolá trazendo na bagagem experiências, saberes e uma vontade danada de reafirmar a humanização  da saúde, a partir das raízes populares.

Teve de tudo: debate, sugestões, ciranda da Lia de Itamaracá.

Participando da ação esta ativista alagoana, Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas  falou da grandeza do  PopSuS, liderado por movimentos sociais , como também, da necessidade de diálogos mais aproximados, com outras políticas enfatizando, assim,  o recém criado, Programa Nacional de Equidade, Gênero,Raça e Valorização das Trabalhadoras do SUS.

Por que não promover a interlocução entre o  fazer daqui e os fazeres  do antiracismo, dentro do Programa da  Equidade questionou.

E a ativista finalizou a fala: É pra dizer que o racismo estrutural adoece e precisa ser trabalhado em todos os momentos, em todas as esferas.

A      CNGTES    promovida pelo Ministério da Saúde, através da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e organizado pelo Conselho Nacional de Saúde ,(CNS),

É preciso articular a inserção do antirracismo (Equidade), como ponte de diálogo , entre as diversas políticas SUS-Saúde. -afirmou esta ativista alagoana, em Brasília.