Ana Clara é  estudante da Escola Municipal Padre Pinho, da rede municipal de Maceió, e desde setembro do ano corrente, o Instituto Raízes de Áfricas  tem desenvolvido o Projeto: ‘Encontro em série: ‘Pode Falar e a Gente Escuta’.

O ‘Pode Falar e a Gente Escuta’ é uma maneira acolhedora de agregar conceitos e ressignificá-los,  como ferramenta pedagógica visando  desmantelar o racismo, investindo sobretudo na autoestima de meninas e meninos e conta com apoio da Escola Padre Pinho, de Jó Pereira e Prefeitura de Maceió.

São momentos de histórias únicas que fazem plural.

E, de tantas conversas e diálogos que se entrelaçam com narrativas antirracistas, letramos o desafiador ambiente escolar de afetos, acolhedores, humanizando lugares..

Conclusão:  meninos e meninas de uma forma afetiva me nomearam  ‘tia’.

-Tia, que bom que a senhora voltou!

=Tia, já estava com saudades!

-Tia, como  a senhora está linda!

É uma recepção tão boa dessas meninas e meninos, que n’alma brotam flores.

- Tia se eu soubesse que a senhora vinha hoje teria trazido o batom. Tenho um batom azul e outro verde pra senhora- disse Ana Clara, estudante da Escola Municipal Padre Pinho.

Eita,  Ana Clara   fez esta ativista ficar emocionada!

 A proposta de discutir o racismo, não é missão fácil, entretanto, porém, contudo, todavia,  em tempos tão endurecidos, demonstração de afeto, como essa suaviza os caminhos..

Obrigada, querida.