O Fledson, Mariana, Rosicleide e Vitor são estudantes da Escola Padre Pinho da rede municipal de ensino de Maceió e fazem parte do Coletivo de Estudantes Negr@s e Aliad@s, e junto com a Yasmim do Coletivo Jovem de  Pretas Periféricas: Almerinda Farias Gama, lá da Cidade Sorriso I, Conjunto Benedito Bentes II,  participaram, como ‘facilitador@s’, da ‘Escuta Ativa Antirracista do Encontro em série: ‘ Pode Falar. A Gente Escuta’.

Iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas e apoio de Jó Pereira e Prefeitura de Maceió,  o  ‘ Pode Falar. A Gente Escuta’, acontecido dia 28 de novembro, na Faculdade da Cidade de Maceió, foi um sucesso, os jovens interagiram, com um público,  de  cerca de 150  adolescentes e jovens que estão ingressando no mundo do trabalho na modalidade de aprendizagem, do (CIEE) Centro de Integração Empresa Escola, em um diálogo bom, acolhedor, aprofundado por algumas dores internalizadas.

Falamos em supremacia branca, racismo reverso e uma série de relatos que  vieram à tona na complexa para a  construção do  diálogo  afirmativo , motivando as relações entre pessoas.

Racismo!

E no final da Escuta Ativa Antirracista do Encontro em série: ‘ Pode Falar. A Gente Escuta', uma das meninas, 13 anos,  se sentindo acolhida no ambiente, segredou: Gente, nunca falei isso pra ninguém, mas,  aos 6 anos descobri que meu pai é pedófilo. Ele nunca fez nada comigo, mas, fez com minha melhor amiga.

A fala da menina  impactou a alma do auditório.

A pedofilia engravida infâncias e corrompe inocências.

Algumas crianças nascem com um monstro embaixo da cama, o próprio pai.

E o que a PEC do Aborto tem a dizer  sobre isso?

Descobri  que meu pai é pedófilo, o desabafo da menina, de 13 anos, no  ‘Pode Falar, a Gente Escuta: e, ou, a PEC do Aborto .

É a  Escuta Ativa Antirracista do Encontro em série: ‘Pode Falar, a Gente Escuta!