Poucos dias após 6 de outubro, quando foi facilmente reeleito prefeito de Maceió, JHC (PL) seguiu para Brasília. De lá da capital federal dá as ordens e os comandos aos seus assessores.  

Contam que ele focou em instalar e construir alianças políticas para sua mãe, D. Eudócia, prestes a assumir o cargo de senadora de Rodrigo Cunha, eleito seu vice-prefeito.

E como nada anda só, a mesmíssima política pode servir para o presidente Lula optar por nomear sua tia, a procuradora de justiça Marluce Caldas ministra do STJ. Ela integra a lista tríplice.

Mas pode JHC estar deslumbrado com a perspectiva de poder da família Caldas - o que é natural - nos almoços e jantares políticos e na proximidade com o poder máximo nacional.

Pois em Maceió os vereadores se sentem abandonados. Desde o fim do 1º turno apenas uns dois conseguiram conversar com ele pessoalmente. Quem telefonou não foi atendido.

Segundo fontes, até Leonardo Dias, líder do PL na Câmara, não conversa com o prefeito desde outubro.  

Os vereadores querem papear sobre eleição da Mesa, espaços, problemas, 2025, enfim. A insatisfação nos bastidores da Casa é crescente.

Auxiliares, quando perguntados pelos vereadores, dizem apenas que quando JHC retornar para Maceió vai entrar em contato.