Um jovem, de 26 anos, que estava sendo investigado pelos crimes de extorsão e divulgação de pornografia infantil, foi preso nesta quinta-feira (28), no bairro do Jacintinho, em Maceió. 

A ação foi realizada pelos policiais civis das Seções de Capturas e de Crimes Cibernéticos, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), comandados pelo delegado Sidney Tenório.

Segundo informações da PC, também participaram da prisão a Polícia Civil do Distrito Federal, através da 26ª Distrito Policial, e da Polícia Civil e da Polícia Científica de Alagoas, deu cumprimento a dois mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.

De acordo com a polícia, as diligências constataram que o homem criou um perfil falso no Instagram, passando-se por um adolescente, de 14 anos. Através desse perfil ele passou a entrar em contato com adolescentes, entre 13 e 17 anos de idade.

“Após ganhar a confiança das vítimas, o acusado solicitava que elas enviassem fotos íntimas. Quando conseguia a primeira fotografia ou vídeo, passava a extorquir as adolescentes, mandando que elas enviassem outros conteúdos eróticos e pornográficos, sob a ameaça de divulgar suas fotografias e vídeos nas redes sociais, especialmente para parentes e amigos delas”, informou a PC. 

As apurações ainda revelaram que o material pornográfico infantil que o autor conseguia, era comercializado em sites de conteúdo adulto.

“As investigações se iniciaram, após registro de uma ocorrência na 26ª DP do Distrito Federal, onde uma adolescente, de 13 anos de idade, moradora da região administrativa de Samambaia/DF, informou que havia conhecido um adolescente de 14 anos de idade, no aplicativo de encontro denominado LITMATCH, que lhe pediu seu perfil na rede social Instagram. Após conversarem, a vítima foi induzida a mandar para o perfil falso fotos e vídeos íntimos. Em seguida, ela passou a ser coagida a enviar novos vídeos e fotografias”, acrescenta.

O autor responderá pelos crimes de extorsão e armazenamento e divulgação de pornografia infantil, podendo pegar uma pena entre sete e 16 anos de reclusão.