O que foi uma das melhores soluções para o enfrentamento da Covid-19, a construção de novos hospitais públicos, tornou-se um grande problema para o governo Dantas.

A questão é (já esperada): a dificuldade para a manutenção, o custeio - que é não dá folga aos cofres da Fazenda Estadual, contínuo e permanente.

Foi – a e ainda é – um grande avanço na Saúde de Alagoas, mas a conta, é o que parece, chegou.

Lembro que, inicialmente, seriam duas ou três novas unidades espalhadas por Maceió e outras regiões do estado, só que o número chegou a seis novos hospitais - o que já pesava no orçamento ainda no governo de Renan Filho.

Que não seja por isso: mesmo diante das críticas internas, Dantas decidiu dar sequência à ampliação da rede hospitalar pública e autorizou, recentemente, a construção do Hospital Metropolitano do Agreste, prometendo entregá-lo em 2026.

Claro que isso pode ser positivo, desde que não ocorra o que acontece agora com as demais unidades: falta de pagamento a profissionais e fornecedores, colocando em risco a saúde dos pacientes.

A questão não é simples de resolver, a não ser quando há dinheiro em caixa – o que não é o caso de agora.

É um alerta, inclusive, para JHC, que não contará mais com os recursos da Braskem, o que vai dificultar a manutenção do Hospital da Cidade. 

A política do “todo dia com sua alegria” faz barulho, mas não faz dinheiro – sem este, o som bate e volta.