O Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas, da Cidade Sorriso I, Conjunto Benedito Bentes II, presidido por Erisvânia Gatto, existe há mais de dois anos , em uma  ressignificação de lugares de memórias e histórias das mulheres participantes.

Foi criado, em setembro de 2022, no auge da campanha política, para vice-governadora, da então deputada estadual Jó Pereira (2015-2023) provocado pelo  Instituto Raízes de Áfricas para ressignificar, valorizar o protagonismo e dar voz às mulheres pretas, de uma periferia indiferençada pelas políticas públicas.

Mulheres pretas, periféricas que trazem na bagagem d’alma, toneladas de dores, assédios e casos de abusos sexuais.

São histórias feito reprises seculares.

Uma após a outra.

A carne mais barata do mercado é a carne negra!

Mulheres pretas periféricas, mães, avós, tias, algumas semianalfabetas, muitas empregadas domésticas, mas, que após a vivência no  Coletivo afirmam: juntas aprendemos  muita coisa , a gente fortalece uma  a outra..

Ao lado da Marlene, da Gildete, Erisvania Gatto tem administrado o caminhar diverso e diferente das companheiras de jornada, a partir das partilhas diárias.

E, está dando super certo, daí, observando o processo a  equipe do Coletivo  matutou, matutou e decidiu: Ora, ora se estamos educando as mães, avós, precisamos trazer , as jovens, para roda e como pó de perlimpimpim surge o Coletivo de Jovens Pretas Periféricas: Almerinda Farias Gama.

Homenagem ancestral a sufragista maceioense, que foi fundamental para adoção do voto feminino.

E Yasmim, a porta-voz da juventude disse:- Nós estamos aqui para aprender com vocês, e o convite de Vania para participar do Coletivo Jovem  é uma grande oportunidade de ter conhecimento sobre identidade  e pertencimento.

O lançamento aconteceu dia 24 de novembro, na sede do Instituto Amigos da Periferia, durante a Escuta Ativa: Novembro nas Periferias é todo Dia. Contextualizando o antirracismo do Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas

Com um publico de 60 pessoas teve roda de conversa, roda de capoeira, roda infantil, apresentações de trabalho, exposição de livros, artesanato  e uma boa degustação.

Foi um domingo feito de consciência , histórias de luta,  muito calor humano, e contou com o apoio do: Instituto Raízes de Áfricas, Jó Pereira, MPE-AL

No Novembro da Consciência, em Alagoas, acontece o lançamento do Coletivo de Jovens Pretas Periféricas: Almerinda Farias Gama.

Salve!