Municípios alagoanos são destaque com 11,2 mil vagas criadas no campo

O setor do agronegócio em Alagoas se destacou nacionalmente em setembro de 2024, liderando a geração de empregos no campo com um saldo de 11,2 mil novas vagas. O estado foi responsável por cerca de 53% do saldo registrado na região Nordeste e mais de 9% do total nacional. 

No Brasil, o mercado de trabalho no agro encerrou o mês com um saldo positivo de 21.208 postos, resultado de 223.146 admissões e 201.938 desligamentos. Apesar do desempenho abaixo dos mesmos períodos em 2023 e 2022, Alagoas sobressaiu, com destaque para as cidades de Rio Largo , que liderou o ranking nacional ao criar 2.409 vagas, seguido por Campo Alegre (1.950 vagas) e São José da Laje (1.446 vagas) ). Todas elas registraram forte crescimento na fabricação de açúcar em bruto e no cultivo de cana-de-açúcar. 

Setor açucareiro impulsiona crescimento 

A produção de açúcar em bruto foi a principal atividade responsável pela criação de empregos no Nordeste, com 14,8 mil novas vagas no Brasil, das quais Alagoas respondeu por uma fatia significativa. A produção de álcool e o cultivo de cana-de-açúcar também contribuíram para a geração de postos de trabalho, refletindo o ciclo favorável da safra e as demandas do setor.  

Das 4.641 cidades brasileiras que movimentaram o mercado de trabalho no agro em setembro, 2.294 apresentaram crescimento. Pequenas e médias cidades foram responsáveis ​​por 85% das vagas, reforçando o papel estratégico desses municípios na economia rural. 

Destaque por região 

Nordeste: Além de Alagoas, Pernambuco (+8,9 mil vagas) e Sergipe (+3,7 mil vagas) também apresentaram saldo positivo, beneficiados pelas atividades relacionadas ao cultivo de uva, melão e serviços de apoio à agricultura. 

Norte: A criação de vagas foi puxada pela produção de óleos vegetais, conservas de frutas e abate de bovinos. 

Sul e Centro-Oeste: Tiveram saldos modestos, mas positivos, sustentados por atividades diversificadas no setor agropecuário. 

Sudeste: Foi a única região com saldo negativo, impactada pela retração no cultivo de café (-4,9 mil vagas), alho e atividades de apoio à agricultura. 

A Confederação Nacional de Municípios (CNM), foi quem realizou o levantamento.

Com informações do Jornal Extra.