Talvez seja o papel dos livros de história que serão escritos no futuro e que deverão trazer um capítulo, ao menos, sobre os homicídios da Braskem.
É verdade que hoje só se contabilizam as mortes que ocorrem no ato da tragédia, mas isso não é justo.
As pessoas morrem, também, de tristeza, de solidão, de desengano e de ausências.
Dona Pureza é “apenas” mais uma das vítimas que estão tombando, ainda que longe dos nossos olhos - que não veem mais o sofrimento dessa gente.
Quanto à Braskem, chega de hipocrisia!
A empresa matou e está matando os que foram empurrados para fora das suas vidas, lentamente, sob tortura.
Ainda que não haja lei que enxergue esses assassinatos, não se pode dizer que não há corpos, muito menos que não há crimes.