Virgínia Tavares é artista alagoana independente, criada em União dos Palmares e atualmente mora na capital Maceió onde estuda, trabalha e aperfeiçoa música e produção. A proposta é criar e inspirar conexões através de experiências por meio de suas composições e revitalizar a a música alagoana no cenário do novo MPB. Multiestrumentista, LGBTQIAPN+ e poetiza, ela combina as raízes culturais regionais com influências contemporâneas, representando a nova música popular brasileira (MPB) em Alagoas com elementos que vão do Pop, Xote, Rock e Samba. Sua sonoridade inova ao mesclar tradições nordestinas com uma abordagem moderna, refletindo a realidade de uma geração de mulheres vindas de pequenas cidades e que trazem no peito sua autenticidade e cultura. Desde pequena Virgínia é apaixonada por música e influenciada pelo MPB através de seus pais, onde aos 12 anos de idade despertou em si a vontade de estudar violão e cantar. Neste movimento, sua primeira composição nasceu aos seus 17 anos e foi surgindo sua musicalidade. Hoje em dia Virgínia está produzindo, cantando e compondo suas músicas, apesar de ser desafiador a valorização em Alagoas e resistir como música.

Sua carreira profissional artística estreou no ano de 2018 junto ao projeto banda Brio, de sua própria direção e produção, voltado para protagonismo musicista feminino em palco, movimentando o cenário das mulheres na arte e a importância do empoderamento e visibilidade, denominado MBB (Música Bonitinha Brasileira).

Em 2023 deu um passo importante em sua carreira se voltando para seu projeto solo e estudos de aprimoramento e performance vocal no CEMUP (Centro de Educação Musical e Performance), participando das atividades desta instituição, como as performances artísticas e projetos musicais, onde trabalha sua experiência de produção musical e executiva. 

Virgínia já participou de eventos e momentos musicais produzidos em sua terra, União dos Palmares com participações no Pôr do Sol na Serra (2021 e 2022), Slam das Manas (2023) e Som na Praça abrindo o Show de Gilliard (2024); em Maceió se apresentou em casas noturnas, casamentos (através do Brio), faz performances de palco junto a CEMUP (Centro de Educação Musical e Performance) e até em Pernambuco, nas cidades de Buíque e no Vale do Catimbau se apresentando em feriados e dois Reveillóns (2021 e 2022).

Como marco em sua trajetória, seu primeiro single “Filantrópica” foi lançado em agosto de 2024 para todas as plataformas digitais em parceria com a gravadora e produtora GRAMANE RECORDS, sendo apenas o ponta pé de sua carreira. Diante da repercussão e do notório engajamento do público com seu trabalho, Virgínia lança seu primeiro projeto FILANTRÓPICA junto a produtora TRÊS4 para apresentar em 1ª mão suas músicas autorais e também fazer releituras de belíssimas canções brasileiras. Serão 08 canções autorais (além dos covers), onde 07 delas são inéditas, entre elas estão: “SouBi” (que representa a diversidade bissexual e a liberdade de ser); Café vou Levantar (xote que retrata a luta da mulher nordestina com alusão a ideia do “Com fé”); “Cuidado com o Mundo” (xote); “Me convence”; “Lero-Lero” (sambarock que faz alusão a moça andarilha das ruas do Jaraguá”); “Antes Sozinho”; “Pra você me usar” e até mesmo “Filantrópica” já disponível nas plataformas digitais.

Este projeto tem como objetivo reunir, conectar e inspirar as pessoas através da música e da arte alagoana. Filantrópica se realiza através de uma jornada da artista que busca unir elementos da música popular brasileira com ritmos contemporâneos, da profunda inspiração com vivências e processos de impactos culturais da “moça do interior” na influência com a sua liberdade e própria identidade. Desafiador para o artista alagoano poder tentar viver de suas obras, mas inicia-se aqui a intenção de crescer junto com aqueles que entendem a importância da arte e cultura e o resultado que isso trás na vida das pessoas. Conto com vocês nessa!