Nos últimos dois anos, no Brasil, a contratação formal de terapeutas ocupacionais registrou um crescimento superior a 35%, de acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO). Esse aumento tem ocorrido tanto no setor público quanto na iniciativa privada. Atualmente, esses profissionais podem atuar em uma variedade de espaços, como hospitais, clínicas, enfermarias, centros de reabilitação, escolas, ambulatórios, creches, asilos, presídios e oficinas terapêuticas.

O terapeuta ocupacional é um profissional da área da saúde que trabalha para promover a autonomia e a qualidade de vida de pessoas com dificuldades físicas, mentais, emocionais ou sociais. Seu objetivo principal é ajudar os indivíduos a realizarem atividades do dia a dia, como autocuidado, trabalho, lazer e interação social, de forma independente ou com adaptações, conforme necessário.

Na reabilitação física, o profissional de TO ajuda pessoas com lesões ou condições crônicas a recuperarem ou adaptarem funções motoras. Na saúde mental, auxilia indivíduos com ansiedade, depressão ou esquizofrenia no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. Na reabilitação neurológica, trabalha com pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), paralisia cerebral ou esclerose múltipla. Na pediatria, trata crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou deficiências. Já na geriatria, foca em manter a autonomia dos idosos e prevenir complicações.

Segundo Michele Lopes, coordenadora acadêmica da UNINASSAU Maceió, há uma demanda reprimida de pessoas que necessitam de acompanhamento com terapeuta ocupacional em Alagoas, tanto na rede pública quanto na privada. “Diversos centros especializados em reabilitação, associações e ONGs enfrentam uma carência desse profissional. Até mesmo na rede particular há filas de espera”, explica.

A demanda por profissionais de TO cresceu por diversos fatores, entre eles a pandemia da Covid-19, a qual impactou diretamente as saúdes física e mental de crianças, jovens, adultos e idosos. Além disso, o aumento da longevidade no Brasil também contribui para essa demanda. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida no país é de, aproximadamente, 75 anos. Além disso, há cerca de 32 milhões de idosos, representando 15,6% da população total.

A Terapia Ocupacional vem ganhando destaque no mercado devido aos resultados positivos obtidos pelos pacientes. Ela interage intensamente com outras áreas da saúde, como fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, educação física, nutrição e enfermagem. Isso permite que profissionais já formados nesses setores complementem sua formação e ampliem suas possibilidades de atuação.

A UNINASSAU Maceió oferta o curso de Terapia Ocupacional na modalidade presencial, oferecendo condições especiais para quem ingressar por meio de vestibular, nota do ENEM, transferência e para portadores de diploma. “Os alunos podem esperar uma formação abrangente que desenvolverá competências e habilidades em diversas áreas de atuação do terapeuta ocupacional, os preparando para trabalhar com diferentes públicos e contextos”, destaca Michele Lopes.

Para mais detalhes, os interessados podem entrar em contato com o setor comercial da UNINASSAU Maceió pelos telefones (82) 99927-4306 e (82) 99610-4636.