É uma conta aritmética que teima em não fechar.

Até por isso corre risco a manutenção da paridade de gênero no secretariado de Dantas, uma das suas principais bandeiras “progressistas”.

Seu conselheiro supremo, Marcelo Victor I (e único), tem argumentado que a proposta não se sustenta, até porque muitas das secretárias – eu diria, a maioria – continuam ilustres desconhecidas.

Se por falta de experiência ou de grana, aí cabe a avaliação de cada um.

Dantas tem dito que sua prioridade na reforma do secretariado é ampliar e consolidar suas bases políticas. Os partidos e lideranças políticas a serem cooptadas, em regra, não projetam mulheres nos seus quadros.

Até o PT, a quem Dantas pediu uma mulher para o Meio Ambiente e Recursos Hídricos, não apresentou um nome para contemplar os planos dantianos.

E agora?