As mulheres que formam o Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas, da Cidade Sorriso I, no distante Benedito II, vivem cotidianamente, a realidade nua e crua, da exclusão social racista e como forma de resistência se fizeram um Coletivo de aprendizados e lutas para fortalecer o processo.
Quinzenalmente , coordenadas por Vânia Gatto, a presidenta , as mulheres do Coletivo se reúnem e vão soletrando outras formas de sair do fogo cruzado de serem alvos.
-Ser mulher negra e cadeirante é uma carga pesada, a gente tem que se reinventar todo dia - afirma Marlene, cadeirante desde a infância, mas, com uma determinação e garra que levanta os ânimos alheios.
Foi em um dessas reuniões, que surgiu a proposta de realização da Escuta Ativa, sob o nome de ‘Novembro nas Periferias é Todo Dia'- Contextualizando o antirracismo do Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas.’
O ‘Novembro nas Periferias é Todo Dia' acontece, no domingo, 24 de novembro, às 14 horas, na sede do Instituto Amigos da Periferia, na Cidade Sorriso.
É um espaço para falar, ouvir, argumentar, ensinar e aprender, a partir da troca de experiências de vida e do território.
O Coletivo convidou a Bya Martine para contribuir, com as vivências de estudante de Ciências Sociais, ativista negra antirracista,, de Campo Alegre-AL
A Bya foi a primeira mulher negra, em 60 anos, candidata a vereadora em Campo Alegre.
Anota aí dia 24/11, às 14 horas, na sede do Instituto Amigos da Periferia tem encontro marcado é o ‘Novembro nas Periferias é Todo Dia.
Vai ter Roda de Conversa, apresentações afro-artísticas, exposições, etc e tal
E conta com o apoio do Instituto Raízes de Áfricas, Jó Pereira, MPE-AL.
É conversa de preta pra preta, apareça- convida Vânia Gatto, a presidenta.