Ainda estamos em novembro, mas os bastidores da política em Alagoas já esquentam, antecipando o que promete ser um início de mandato turbulento para muitos prefeitos eleitos. Prefeitos atuais, que suaram para eleger seus sucessores, agora assistem a sinais de insatisfação e a uma crescente tensão antes mesmo de dezembro. É como diz a música: “quando fevereiro chegar, saudade já não mata a gente” — mas a ansiedade já começa a corroer as alianças políticas, e o temor de rompimento aumenta.
A novela que envolve “criador e criatura” é um clássico da política alagoana: prefeitos que esperavam continuar exercendo influência se deparam com sinais de independência vindos de seus sucessores, ainda que a posse sequer tenha ocorrido. As “forças externas” já estão em ação, tentando seduzir esses novos eleitos, que, enquanto ainda não tomaram posse, experimentam pela primeira vez o assédio de figuras poderosas.
Analistas observam e comentam: será que essa aliança vai até a Semana Santa? Será que o rompimento vem antes do carnaval? Entre apostas e conversas de bastidores, o enredo já se desenrola, e as primeiras cenas de uma possível ruptura vão se construindo com força.