Os últimos momentos de vida de Antônio Vinicius Gritzbach, delator do PCC que foi morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, serão investigados pela Polícia Civil de Alagoas. O pedido para cooperação da PC-AL foi recebido nesta quarta-feira (13) e analisará a viagem de Antônio com a namorada a Alagoas dias antes dele ser executado.
A solicitação, encaminhada para a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), é para que a polícia refaça todo o caminho do delator no estado, verificando os locais onde ele esteve, com quem ele interagiu e se encontrou e se estava sendo monitorado durante a viagem.
O inquérito em Alagoas está sob sigilo durante o trabalho e a polícia alagoana cumpre as diligências requisitadas pela Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Relembre o caso
Antônio Vinicius foi morto na última sexta-feira (8) vítima de dez tiros, disparados por dois homens não identificados e encapuzados no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana. O empresário e a namorada estavam voltando de uma viagem de Maceió para São Paulo. A companheira não foi atingida pelos disparos.
Os criminosos chegaram em um carro, de cor preta e armados com fuzis, de grosso calibre e abriram fogo contra o empresário na área de desembarque do terminal 2.
Durante o crime, o motorista de aplicativo Celso Araujo Sampaio de Novais, de 41 anos, foi atingido por um tiro de fuzil nas costas. Ele foi socorrido e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Guarulhos, mas faleceu. Carlos era morador de Guarulhos. Ele deixa três filhos.
Vinicius teria vindo a Maceió cobrar dinheiro de uma pessoa, que lhe deu joias em troca. Elas foram avaliadas em cerca de R$ 1 milhão.