Alagoas, (berço da luta negra centenária) é um estado acéfalo, sem um planejamento estratégico , para implementação  das políticas públicas antirracistas.

Passada mais de uma década, o grupo político, dentro da máquina pública,  brinca de um esconde-esconde consentido.

As ações são inócuas e pontuais.

Não existem políticas públicas para a juventude negra 

Nem para mulheres negras,

Nem para trazer dignidade a população famélica, que é negra.

Nem o combate ao racismo na infância.

Perceba, o grupo político está inserido no governo,  faz mais de uma década!

 Os governos fingem que fazem e muitos, tantos e inúmeros representantes do povo, (aliad@s partidári@s),  fazem  de conta que acreditam.

É o faz de conta da luta, que se torna festiva em novembro e a consciência negra desponta como o grande merchandising do subir e descer serras metafóricas.

Fui a uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa, cujo tema era Consciência Negra  e saio, deveras, decepcionada.

São as mesmas pessoas de um  mesmo ciclo ideológico, repetindo discursos iguais, para  seus iguais e quem não fala a mesma língua é devidamente ‘cancelado’.

Alagoas ainda tem em seu cerne o complexo de  capitania hereditária, um estado negro que o pardismo devorou.

Esta ativista saúda a iniciativa do deputado estadual, Ronaldo Medeiros, entretanto, contudo, porém, a mobilização social dos sujeitos e sujeitas está concentrada em gabinetes refrigerados.

Enquanto isso, em Pernambuco, a ALEPE realiza sua 2ª Jornada Antirracista.

Salve!