O sol da manhã brilhava com uma intensidade rara no dia seguinte das eleições americanas, mas havia algo na atmosfera que parecia mais pesado, mais denso, como se o próprio ar estivesse carregado de expectativas. Minha mulher logo se encarregou de me despertar e confirmar as boas novas. “Trump ganhou!!” Achei que fosse uma pergunta, mas não era. Em vários cantos da cidade, as televisões ligadas à CNN ou a Globonews exibiam, com um pesar inconfundível, a derrota que parecia impossível de acontecer – para eles, jornalistas militantes da ruína. A vitória histórica de Donald Trump — uma "aposta" que, para muitos, parecia um truque de mágica, uma peça do destino — se desenrolava em tempo real, e o mundo assistia em parte perplexo e aliviado.

 

Lá estava ele, o homem improvável, com mais de 5 milhões de votos à frente, a maioria no Senado e, possivelmente, na Câmara. As pesquisas, desmoralizadas, eram apenas papel de embrulho e de uma vergonha escancarada e redundante. A imprensa, outrora tão altiva, agora se via com a cara borrada de uma derrota previsível, mas que ninguém queria acreditar. Eles tinham jurado que o caminho estava pavimentado, mas o eleitorado, com sua autonomia e seu mínimo de neurônios, rejeitou as previsões catastróficas. Dessa vez não tinha pandemia para atrapalhar.

 

A vitória não é apenas política. É simbólica. Uma vitória dos valores tradicionais americanos e ocidentais, contra a militância política que tenta dominar a nação mais próspera do planeta e moldá-la à força de ideologias impositivas e antinatural. O fundamentalismo "woke", que antes parecia estar inabalável, se desmancha como um castelo de cartas diante do vento esperançoso da sanidade. A liberdade de expressão, cerceada, agora há de encontrar amparo em uma bandeira inegociável – pelo menos até o dia de sua posse.

 

O velho Trump, o guerreiro senhor de 78 anos, que em 2016 surpreendeu o mundo com sua vitória improvisada, agora é um líder com um plano. Ele sabe o que quer e, mais importante, sabe como fazer; afinal, quando se perde na batalha se ganha na lição. Cada condado, onde os Democratas haviam tido mais de 3% de vantagem em anos anteriores, agora se tornou um território de resistência contra a desordem, o ódio deliberado e o vitimismo identitário. A mentira institucionalizada — essa arma política tão comum nos últimos tempos — sofreu uma derrota retumbante.

 

A vitória de Donald Trump foi um forte recado de uma população trabalhadora e exausta de ver seus valores sendo atacados. A resistência à destruição da família, ao aborto, à ideologia de gênero e ao enfraquecimento das forças de segurança foi o que impulsionou, no geral, essa decisão; ouvi dizer. Mais do que uma vitória política, é um ato de bravura contra a tirania e o fundamentalismo progressista. Trata-se de uma reafirmação dos valores do mundo livre, que rejeita a imposição de ideologias impiedosas e defende a liberdade de pensamento e expressão. Sigamos com fé!!