O corte de $ 1,5 milhão dos recursos repassados à Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) gerou a a demissão de 398 profissionais de três hospitais-escola, Maternidade Santa Mônica, Portugal Ramalho e Hélvio Auto, além de mais cinco unidades de apoio assistencial da rede estadual.
A decisão que também resultou na suspensão de complementos salariais de servidores efetivos da Uncisal, põe em risco a qualidade dos serviços de saúde prestados à população alagoana. Como se não bastasse a precariedade do nosso sistema público de saúde, que já enfrenta dificuldades com déficit de mão-de-obra, aumento de demanda por serviços e falta de infraestrutura adequada.
As entidades de saúde alegam que a dispensa vai impactar diretamente na redução de atendimentos a recém-nascidos e mulheres com gestação de alto risco, redução de atendimentos ambulatoriais, fechamento de leitos de enfermarias e UTIs, cancelamento de cirurgias e exames, dentre outros serviços essenciais prestados aos alagoanos.