Atualizada às 18h51

O corte de $ 1,5 milhão dos recursos repassados à Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) gerou a a demissão de 398 profissionais de três hospitais-escola, Maternidade Santa Mônica, Portugal Ramalho e Hélvio Auto, além de mais cinco unidades de apoio assistencial da rede estadual.

A decisão que também resultou na suspensão de complementos salariais de servidores efetivos da Uncisal, põe em risco a qualidade dos serviços de saúde prestados à população alagoana. Como se não bastasse a precariedade do nosso sistema público de saúde, que já enfrenta dificuldades com déficit de mão-de-obra, aumento de demanda por serviços e falta de infraestrutura adequada.

As entidades de saúde alegam que a dispensa vai impactar diretamente na redução de atendimentos a recém-nascidos e mulheres com gestação de alto risco, redução de atendimentos ambulatoriais, fechamento de leitos de enfermarias e UTIs, cancelamento de cirurgias e exames, dentre outros serviços essenciais prestados aos alagoanos.

O que diz a Uncisal

Em contato com esta coluna, por meio de sua assessoria, a Uncisal afirmou que as informações  sobre cortes de recursos e demissões na instituição não são verdadeiras. Ainda segundo a universidade, o reitor, Henrique de Oliveira Costa, se reuniu com o secretário de estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, e tudo foi devidamente resolvido.