Após uma perícia nos escombros do prédio que desabou, após uma explosão, no Residencial Maceió I, no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió, a Polícia Cientifica encontrou cerca de 10 botijões de gás de cozinha.
Três pessoas morreram no local, um homem, o neto dele e um vizinho. Os corpos foram identificados por meio do exame de necropapiloscopia, realizado pela papiloscopista Bruna Peixoto, do Instituto de Identificação. As vítimas foram identificadas como: Gilvan da Silva, de 57 anos, Wesley Lopes da Silva, de 36 anos e Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, de 10 anos.
Em entrevista a TV Pajuçara, o perito explosivista da Polícia Cientifica, Gerard Deokaran, disse que buscas por supostos materiais explosivos foram realizadas, mas nada foi encontrado e a hipótese da tragédia ter sido provocada por algum material explosivo foi descartada.
Ainda segundo o perito, foram encontrados vestígios de explosão de caráter mecânico e o órgão constatou alguns elementos que levam a hipótese de que um vazamento de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, pode ter sido a causa da explosão.
Os peritos encontraram seis botijões de gás normal e cinco daqueles modelos pequenos. Os botijões estavam espalhados dentro do raio de onde foram feitas as buscas, embaixo dos escombros. A Polícia Cientifica acredita que os botijões estavam no mesmo imóvel. Uma reconstituição da cena, com recurso 3D será realizada para confirmar a hipótese.
Os corpos das vítimas fatais da tragédia foram liberados, no final da tarde desta quinta (7), pelo Instituto Médico Legal (IML).
O prédio que desabou tinha quatro apartamentos. Outros 20 imóveis foram evacuados e interditados e vão passar por vistoria da Defesa Civil.
A Polícia Cientifica também confirmou que irá concluir a perícia no local nesta sexta-feira (8), para buscar precisão no local do epicentro e traçar a dinâmica de como aconteceu a explosão.
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