Sabe-se que a Polícia Federal aprofundou a investigação sobre o dinheiro e as pessoas envolvidas na operação que resultou na apreensão dos “sacos de lixo” que estavam com Marcelo Victor, nas vésperas da eleição de 2022.
A sequência dos fatos, desde então, já é conhecida – pelo menos no que concerne a alguns personagens envolvidos com o episódio.
Por exemplo: o chamado “major da mal” virou tenente-coronel e está na iminência de mais uma e última promoção na carreira militar.
Mas há outros: Eudson Matos, o “Matos” está preso em um presídio federal sob a suspeita de participar do assassinato de Kleber Malaquias, em Rio Largo.
Há mais gente, porém, no relatório da PF - e sobram perguntas.
Uma delas: quem alugou os quartos de hotel ocupados pelo deputado MV I (e único) naqueles dias que antecederam a votação?
Mais: há empresas envolvidas nas transações?
Se sim, a quem elas pertencem?
Imagino da que a PF sabe todas as respostas, embora ainda esteja proibida pela Justiça de Alagoas de torná-las públicas.