O Tribunal Regional Eleitoral vai retomar nesta quinta-feira, dia 7 de novembro, o julgamento da AIJE que pede a cassação do governador Paulo Dantas por abuso de poder político e econômico das eleições de 2022.

O caso é o do escândalo das cestas básicas, 316 mil, distribuídas pelo governador no período que antecedeu a votação do primeiro turno da eleição.

Com maioria garantida no TRE, Dantas deve ser absolvido (4 x 3 ou 5 x 2) pelos desembargadores eleitorais na ação que já tem mais de dois anos desde que foi impetrada. 

A acusação do Ministério Público Eleitoral, corroborando a denúncia feita pela coligação de Rodrigo Cunha, é de que a dinheirama gasta então pelo governo de Alagoas, três meses antes do pleito de 2022, influenciou o resultado das eleições. 

A segunda interrupção do julgamento, que começou em 5 de agosto (!) aconteceu em 26 de outubro, com o pedido de vistas do juiz Sóstenes Alex.

Antes o advogado – atuando como “desembargador” – Milton Gonçalves ficou com a ação por 50 dias, após o voto do relator, desembargador Alcides Gusmão, que pediu a cassação de Dantas.

Como era de se esperar, o advogado, muito ligado a Marcelo Victor, votou pela absolvição do governador e foi seguido por mais dois magistrados: o juiz Ney Alcântara e o desembargador Klever Loureiro, ambos favoráveis a Paulo Dantas.

É importante que seja concluída a apreciação da matéria pelo TRE – só depois a matéria pode subir para o TSE.

Ainda bem que a Justiça Eleitoral, dizem os de lá, é célere.