Os trabalhadores dos ambulatórios Noélia Lessa, no bairro Levada, e Denilma Bulhões, no Benedito Bentes, realizam um ato público, na manhã desta terça-feira (5), contra o fechamento das unidades de saúde e das demissões em massa dos servidores pelo Governo do Estado. O protesto acontece no pátio da sede da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), no Jaraguá, em Maceió.
A manifestação é contra as demissões dos servidores que atuam nos ambulatórios e o fechamento das unidades. Eles alegam ainda que a determinação do governador Paulo Dantas (MDB) ocorreu sem aviso as comunidades e aos trabalhadores.
Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social (Sindprev/AL) aponta que, com o fechamento temporário das unidades, as populações que as utilizam sofreram com a falta de atendimento. “Ao fechar essa unidade, as autoridades ignoram a realidade de uma população que já sofre com a falta de recursos, que busca dignidade no atendimento e que espera que seus governantes sejam respeitosos.
Além disso, eles destacam que não aceitarão demissões arbitrárias e pedem respeito do Governo do Estado. “Não podemos aceitar demissões arbitrárias e o fechamento de Unidades de Saúde, prejudicando servidores e a população. Isso é inaceitável”, finaliza a nota.
Confira a nota na íntegra:
“Viemos a público manifestando nossa profunda indignação e repúdio diante do fechamento da unidade ambulatorial de saúde, que há 22 anos vem cumprindo um papel fundamental na preservação de vidas e no alívio das dores de nossa comunidade. O encerramento temporário dessa unidade, por um período de um ano, sem que nenhuma alternativa de atendimento seja oferecida aos cidadãos, evidencia um flagrante desrespeito às necessidades da população.
Há décadas, essa unidade ambulatorial representa a primeira e, muitas vezes, a única opção de socorro para milhares de pessoas. Ela acolhe pacientes de todas as idades, oferece suporte às famílias e atende a urgências que não podem esperar. Com o fechamento, o sofrimento da população será multiplicado, especialmente para as mais vulneráveis, que já enfrentam dificuldades para acessar serviços de saúde em outros locais, muitas vezes distantes e sobrecarregados.
Ao fechar essa unidade, as autoridades ignoram a realidade de uma população que já sofre com a falta de recursos, que a dignidade busca no atendimento e que espera que seus governantes sejam.
Diante disso, exigimos que uma solução imediata seja adotada para garantir que todos os cidadãos tenham acesso contínuo a serviços de saúde de qualidade e próximos de suas residências. É necessário que as autoridades revejam essa decisão ou, no mínimo, providenciem alternativas eficazes e acessíveis para que a nossa população não seja desamparada.
Reafirmamos nosso compromisso com a defesa do direito à saúde, à dignidade e à vida. Exigimos respeito e responsabilidade daqueles que deveriam ser gestores competentes. Não podemos aceitar demissões arbitrarias, fechamento de Unidades de Saúde, prejudicando servidores e população. Isso é inaceitável.”
Veja o vídeo:
*Estagiária sob supervisão da editoria