Podemos imaginar que se voltasse mais no tempo, a Polícia Federal bem que poderia indiciar outras autoridades públicas pela cumplicidade com a Braskem, no cometimento de crimes.

Mas o indiciamento do presidente do IMA, Gustavo Lopes, e do vice Leonardo Vieira, no inquérito que apurou responsabilidades pelo afundamento de vários bairros de Maceió, leva o caso para dentro do Palácio República dos Palmares.

Acusação: conceder licenças ambientais em desacordo com as normas ambientais.

E não é de agora: os dois já ocupavam os cargos de agora desde o governo Renan Filho, hoje senador e ministro dos Transportes.

Como sempre: devemos esperar “apenas” o silêncio do governador Dantas e do seu antecessor.

Mas está claro: a essa altura, a PF já está sendo comparada à Gestapo – esse filme a gente a viu.