Maioria da bancada federal de Alagoas agrada aos ricos porque financiam as campanhas eleitorais
Nesse caso, votar contra ou fugir do plenário dá no mesmo.
Fato concreto é que a bancada federal de Alagoas, majoritariamente, é durona com quem é pobre, mas piedosa com os ricos – no caso os muitos ricos.
Assim, cotaram contra a taxação das chamadas grandes fortunas: Alfredo Gaspar, Rafael Brito, Fábio Costa e Marx Beltrão.
Contra: Paulão de Luciano Amaral, seguindo a orientação do PV.
Daniel Barbosa e Isnaldo Bulhões, que não são bobos, não estiveram presentes no plenário, durante a votação.
A emenda proposta pelo PSOL previa pagamento anual de alíquota de 0,5% para fortunas de R$ 10 milhões a R$ 40 milhões; de 1% entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e 1,5% acima de R$ 80 milhões – sobre bens de pessoas físicas e jurídicas.
Uma tributação quase que simbólica.
Está entendido porque os assalariados pagam tanto de impostos no Brasil, inclusive para manter a boa vida da grande maioria dos parlamentares.