Nesta sexta-feira (1°), o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Casa da Amizade, no Tabuleiro do Martins, realizou a 9ª Mostra Artístico Cultural com o tema “Maceió meu bem querer: artes, cores e sabores”. Aberto à comunidade, o evento recebeu familiares e estudantes de outras creches municipais da região, que vieram prestigiar o resultado dos projetos desenvolvidos pelos alunos em sala de aula desde maio de 2024, celebrando a capital alagoana.

“Esse projeto foi desenvolvido de forma muito especial, por meio de visitas a lugares magníficos aqui da nossa cidade de Maceió. Foi pensado também mediante ao programa Olhar e Viver Maceió, da Coordenação Técnica de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação, que trouxe para essas crianças a oportunidade de conhecer vários lugares da nossa cidade, incluindo o próprio bairro”, explicou a coordenadora pedagógica Eliane Batista.

Os trabalhos exibidos na exposição refletiram o olhar das crianças sobre a cidade, com miniaturas da Capelinha de Jaraguá, maquetes do bairro Tabuleiro do Martins e registros das visitas realizadas a diversos pontos da capital alagoana. Além disso, releituras de obras de artistas renomados, projetos que exploraram técnicas artísticas variadas, como pintura, escultura e colagem e apresentações de dança também fizeram parte da conclusão do projeto.

Estudante apresenta trabalhos expostos na Mostra Cultural. Foto: Joyce Juliana/ Ascom Semed

Estudante apresenta trabalhos expostos na Mostra Cultural. Foto: Joyce Juliana/ Ascom Semed

O estudante Vinícius Camilo, 5 anos, afirmou que o processo de produção dos trabalhos foi muito divertido, ao destacar sua escultura com gravetos como sua preferida entre as obras que criou. “Eu amei minha escultura, fiz um boneco de gravetos!”, celebrou com entusiasmo.

Para a diretora da creche Danyella Monteiro, a realização dos passeios foi fundamental para o processo de aprendizado que resultou na mostra. “Na escola, só conseguimos mostrar esses lugares através de fotos, vídeos e leituras. Então, poder levá-los ao lugar de origem é muito importante. Quando eles chegam lá é como se concretizasse o que eles viram dentro do CMEI e a aprendizagem se torna mais significativa. Quando eles viram o mar, por exemplo, foi uma emoção imensa, foi muito enriquecedor”, revelou.

“Nós temos uma jornada circular que está presente aqui, na qual as crianças passaram por diversas experiências e, ao longo desse ano, construíram toda essa mostra cultural. Nossa cidade é pura arte e, quando a escola consegue levar esse acesso à cultura, a tudo àquilo que a cidade pode proporcionar em termos de cultura e de lazer, criam-se memórias extraordinárias”, completou a vice-diretora Cristina de Araújo.