ESTAMOS REEDITANDO O ARTIGO ( PARTE 1 E PARTE 2) PUBLICADOS EM FEVEREIRO ,TRATA-SE DE UMA HOMENAGEM QUE PRESTAMOS AOS 75 ANOS DE FUNDAÇÃO DO CLUBE, DO PRIMEIRO CENTENÁRIO DE ARAPIRACA E DOS 106 ANOS DE NASCIMENTO DA MINHA GENITORA( ANCILA PEREIRA DE MELO) TODOS COINCIDENTEMENTE FESTEJANDO SEUS ANIVERSÁRIOS
TRATA-SE DE FRAGMENTOS DE MEMÓRIA QUE DESCREVI DESDE A FUNDAÇÃO AOS DIAS ATUAIS
CELEBREMOS POIS ESSA EFEMÉRIDE EXCLUSIVA DA BELISSIMA NOVA SEDE QUE RESSURGIU GRAÇAS A COMPETÊNCIA E OS ESFORÇOS DOS ATUAIS DIRIGENTES E SEUS AUXILIARES
“A vida é isso, um retrocesso de memória, o tempo passa, as pessoas mudam, mas as lembranças permanecem” * domínio público
O presente texto não tem a finalidade e ou objetivo de se tornar referência para consultas dos quase 75 anos de história do CLUBE DOS FUMICULTORES DE ARAPIRACA.
Como o próprio título sugere, iremos discorrer alguns fatos que vivenciei enquanto fui sócio infantil, juvenil e depois proprietário do referido clube. Bem como curiosidades e registros de pesquisas, afinal de contas especialistas publicarão livro(s) por iniciativa da atual gestão da instituição. Para facilitar a leitura e a sequência memorativa deste texto, tomei a liberdade de discorrer em tópicos objetivos da presente narrativa, que será apresentada em duas partes.
PRIMEIRA PARTE I - FUNDAÇÃO, IDEALIZADORES, MOTIVAÇÃO E CRIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO SOCIAL Em 1949, o então vereador JOSÉ LÚCIO DE MELO, preocupado com o momento de turbulência político partidária na cidade que tinha reflexo até nas festas e encontros sociais, teve o teve a iniciativa e audácia de criar uma instituição que de certa forma abrigasse festas e reuniões sociais, e políticas sem a preocupação de atritos entre seus frequentadores, daí nasceu a instituição que ao passar dos tempos evitou esses possíveis desencontros.
Ideia materializada, houve, de imediato a aprovação e apoio incondicional dos irmãos MANOEL e JOÃO LÚCIO da SILVA. Foi um início muito difícil, pois não bastava a vontade de criar e construir um espaço físico para a recreação de amigos e correligionários, faltavam recursos financeiros suficientes para tal.
Inicialmente foi efetuada a aquisição de um terreno para a edificação do empreendimento com recursos exclusivos dos três irmãos Lúcio. Em seguida foram convidados vários amigos e familiares mais próximos, contando dessa forma com inúmeras adesões. Registre-se que coincidentemente todos eram também correligionários. Fica pois patenteado que o surgimento do clube teve sim motivação política.
Há cada dia aumentavam as adesões e o que parecia uma utopia foi se tornando realidade. Nos parece, que o nome da instituição que recebeu o batismo de CLUBE DOS FUMICULTORES DE ARAPIRACA, foi decorrente da economia da lavoura de fumo, iniciada no século XIX com o agricultor e pecuarista FRANCISCO MAGALHÃES que plantou as primeiras sementes de fumo adquiridas na cidade sergipana de LAGARTO, semeadas em um curral de sua propriedade no bairro de CACIMBAS, por isso essa expressão curral de fumos é usada até os dias atuais.
Com o falecimento de FRANCISCO MAGALHÃES em 1934 teve inúmeros seguidores da cultura fumageira, destacando - se dentre outros, JOSÉ LÚCIO DA SILVA (pai do PEREIRA LÚCIO/LUCINHO) que introduziu o comércio de fumo em folhas, (até então inédito) que se fortaleceu com a iniciativa (também inédita) da criação da FÁBRICA DE CHARUTOS LÊDA, dos irmãos JOSÉ LÚCIO DE MELO e MANOEL LÚCIO DA SILVA no ano de 1945, edificada no BAIRRO DE CACIMBAS. A cultura fumageira era uma realidade e teve seu auge na década de 70 quando a cidade ficou nacionalmente conhecida como a CAPITAL DO FUMO.
Por tudo isso, ouso afirmar que a denominação de CLUBE DOS FUMICULTORES DE ARAPIRACA foi uma homenagem aos produtores dessa lavoura pelo seu pioneirismo.
II – PRIMEIRAS FESTAS, EVENTO NEGATIVO E REGISTROS IMPORTANTES.
As primeiras festas foram realizadas em sede provisória no salão de propriedade de MANOEL LÚCIO DA SILVA, no bairro de CACIMBAS enquanto se construía a nova sede na AVENIDA RIO BRANCO onde também aconteciam os ensaios da banda de música, criada concomitantemente por JOSÉ LÚCIO DE MELO, sempre com o apoio dos irmãos MANOEL E JOÃO LÚCIO, isso nos anos de 1953 e 1954 com as realizações dos bailes de SÃO JOÃO e CARNAVAL com músicos Integrantes da banda sob a batuta do maestro NELSON PALMEIRA , oriundo da cidade de Traipu que aceitou o convite formulado por JOSÉ LÚCIO DE MELO.
Tudo parecia se encaminhar muito bem, mas nos anos subsequentes a tensão política se avolumava principalmente nos anos de 1956 e 1957 com os trágicos episódios dos assassinatos do vereador BENÍCIO ALVES e do deputado MARQUES DA SILVA que teve repercussão nacional.
Então houve um hiato de três anos para o retorno das festas que estavam programadas. A alternativa encontrada pelos irmãos LÚCIO foi transferir as festas de carnaval para a cidade de CORURIPE, após negociações promovidas diretamente pelo diretor presidente do CFA e a direção do CLUBE FENIX CORURIPENSE, inclusive com a animação da orquestra de frevos com a regência do competente maestro NELSON PALMEIRA.
Apesar de todas as dificuldades pode-se afirmar que tudo deu certo e foi um sucesso Passadas as turbulências iniciais mais agudas dos anos 56, 57, aos poucos o clima político em Arapiraca tornou-se mais ameno, por isso em 1958 foi possível planejar e realizar o primeiro grande baile de Carnaval com 6 festas(4 bailes noturnos e 2 matinês infantis) na nova sede da AVENIDA RIO BRANCO. Embora com alguns problemas operacionais e estruturais (a sede ainda estava em processo de construção) esses problemas foram superados. Lembro que o insumo gelo era um desses problemas, a cidade não contava com fornecedor capaz de atender a demanda do clube para uma festa da envergadura de um carnaval.
A alternativa encontrada foi adquirir gelo na cidade de SÃO MIGUEL DOS CAMPOS pois lá existia uma fábrica de grande porte capaz de atender a necessidade do clube, todavia o problema passou a ser como transportar esse insumo. Isso foi solucionado com caixotes de madeira (na época não existia caixa de isopor) onde os blocos/ pedras de gelo eram acondicionados e envoltos com pó de serra (serragem de madeira) em várias viagens durante todo tríduo momesco. Desafio superado, festa realizada, quadro de sócios cada vez maior, era chegado o momento de voos mais altos rumo a consolidação do clube perante a sociedade vieram os grandes eventos como as magníficas festas de SÃO JOÃO e CARNAVAL. As diretorias executivas passaram a promover festas memoráveis a exemplo da sua mais importante que era a do aniversário do Clube (no dia 30 de outubro) que tornou se uma verdadeira efeméride social, sem deixar de mencionar outras não menos importantes como os bailes das debutantes, personalidades, brotinho do ano, baile das misses, etc.
Nessas festas contamos com orquestras de prestígio nacional e internacional a exemplo da ORQUESTRA OSMAR MILANI, MARIMBA ALMA LATINA, e de shows bailes com os famosos LUIZ GONZAGA, ROBERTO CARLOS, CAUBY PEIXOTO, JERRY ADRIANI, ANTÔNIO MARCOS, MILTINHO, ALCIONE, GREGÓRIO BARRIOS e tantos outros. É pertinente registrar as excelentes festas animadas pelos conjuntos (bandas) da cidade como OS NOTÁVEIS (ERALDO MAGALHÃES, ÉDSON FERRO, IRMAOS DULES) APOLO D (DIJA, DIÓGENES, CÍCERO, PEDRINHO, PETRÚCIO E JACINTO), SOM7 do Maestro NELSON PALMEIRA, IMPACTO SOM, e CIO DA TERRA do empresário JARBAS LÚCIO, BAILE DA JOVEM GUARDA, que era promovido por MARCOS ERNESTRO, e outros. Com a evolução tecnológica vieram as festas com um misto de músicas mecanizadas e bandas de rock inicialmente produzidas pelo empresário SÉRGIO LÚCIO com suas FESTAS DOS ANOS 80, já na sua 14a edição. O clube também se prestava para reuniões, convenções, seminários, jantares e banquetes principalmente dos clubes de serviços com Lions e Rotary Clube.
Com isso o clube se consolida inteiramente, o cidadão ou cidadã arapiraquense sentia-se orgulhoso de portar e apresentar a carteirinha de sócio, para participar das festas promovidas por um dos maiores clubes sociais do estado de Alagoas com projeção além fronteiras.
Como tudo na vida passamos por bons e maus momentos e situações, com o clube não foi diferente. Após décadas de sucesso, vieram os problemas conjunturais, quais sejam, a localização da sede que não oferecia estacionamento (quando edificada na Av. Rio Branco) cujo entorno na maioria eram de edificações residenciais que deram espaço para prédios comerciais motivado pelo crescimento da cidade. Isso provocava insegurança para os frequentadores, somando-se também a falta de atrativo para os associados, visto que com a pandemia tornou-se difícil. Além disso o prédio se encontrava em precário estado de conservação e dívidas com tributos diversos com a federação estado e município, que dia a dia se avolumavam.
III - REGISTROS IMPORTANTES Relação dos presidentes executivos de 1949 a 2024 1 - JOSÉ LÚCIO DE MELO 1949 - 1963 2- GERALDO LÚCIO DA SILVA 1964 - MARIO LIMA 1970 3 - EUCLIDES FERREIRA LEÃO 1971 - 1973 4 JOSÉ SÍLVIO RODRIGUES 1973 - 1975 5 CLAUDIR ARANDA VALERIANO 1975 - 1981 6 FELÍCIO LÚCIO DA SILVA 1981 - 1983 7 SEVERINO LÚCIO DA SILVA 1983 - 1989 8 PAULO TENÓRIO SILVA 1989 - 1991 9 ALMIR CORREIA DE ALMEIDA 1991 - 1993 10 JOSÉ LÚCIO DE SOUZA 1993 - 1999 11 CLAUDIR ARANDA VALERIANO 1999 - 2011 12 JOSÉ LÚCIO DE SOUZA 2011 - 2017 13 LUIZ GUSTAVO CÉSAR 2017 - 2021 14 WALDSON KLEBER ERNESTO BEZERRA 2021 - 2025 OUTROS REGISTROS IMPORTANTES O painel e a logomarca assinados pelo artista plástico ISMAEL PEREIRA foi na gestão GERALDO LÚCIO DA SILVA, em 1968 O parque aquático foi na gestão CLAUDIR ARANDA VALERIANO. O ginásio poliesportivo foi na gestão SEVERINO LÚCIO DA SILVA Informações colhidas junto aos nossos familiares dão conta que a convite do sócio GERALDO LÚCIO DA SILVA, um engenheiro da GREAT WESTERN à época que era responsável pela construção e ampliação da malha ferroviária MACEIÓ/ COLÉGIO, foi o autor do projeto executivo arquitetônico da sede do clube da AVENIDA RIO BRANCO.
SEGUNDA PARTE IV – JUDICIALIZAÇÃO/ SUPERAÇÃO
A situação da estrutura física do clube era bastante precária, visto que não havia recursos financeiros para dotá-la de manutenções / reformas (90% dos sócios estavam inadimplentes com suas mensalidades) ademais, sem fontes de receitas. Durante a pandemia, por lei todas as atividades foram suspensas. Para se ter uma idéia em 2013 e 2018 a sede foi interditada pelo Corpo de Bombeiros pois era visível o perigo de desabamento.
Além disso, uma associação de aposentados impetrou ação judicial para impedir a retirada do painel idealizado/confeccionado em 1968 pelo renomado artista plástico ISMAEL PEREIRA, aceita pela juíza CLARISSA OLIVEIRA MASCARENHAS, impedindo a realização do edital de permuta que os dirigentes do clube haviam aprovado em assembleia extraordinária de seus associados. Essa era a única alternativa, caso contrário o clube e seus associados poderiam sofrer um prejuízo avaliado em oito milhões e duzentos mil reais.
As argumentações apresentadas em juízo foram acatadas, porém a questão do painel continua. A idéia e o propósito é reinstalar o referido painel no pavilhão histórico que compõe o conjunto de prédios da nova sede em fase final de construção no bairro de MASSARANDUBA. Entendo que esta questão será de fácil solução, se diretoria executiva e seu conselho deliberativo convidarem os atores/protagonistas (Juizes, MP, advogados e representantes da associação dos aposentados, e o artista plástico ISMAEL PEREIRA) para uma visita oficial in loco no canteiro de obras da nova sede, onde conhecerão o local a ser fixado o painel.
Com isso, esperamos que todos cheguem a um denominador comum, ou seja, que essa ação judicial tenha o seu final. Em síntese, problemas judiciais saneados, dívidas quitadas, certidões negativas atualizadas, sede em fase final de construção, surgindo um novo clube com todas as condições para ofertar à sociedade arapiraquense e da região um moderno, confortável e atraente local de laser auto sustentável.
Auto sustentável porque estão sendo adotados procedimentos visando a reorganização do quadro social (recadastramento, atualização de débitos, aceitação de novos associados quer contribuintes, quer proprietários).
O candidato após preencher um requerimento com o aval de um sócio proprietário, será encaminhado para a diretoria executiva e posteriormente para o conselho deliberativo para análise (espécie de sindicância). Registre-se, outrossim, o clube não tem mais o “olhar político” de décadas atrás, visto que os tempos são outros não havendo portanto aquelas questões de viés político- partidário.
O pragmatismo e a dinâmica adotadas pela atual gestão e seus colaboradores que tiveram a visão inteligente no quesito sustentabilidade no sentido de alugar a terceiros os espaços de estacionamentos para eventos como shows, seus salões de festas para confraternizações, reuniões, conferências, cursos, bailes de formaturas de outras instituições, competições esportivas e outros eventos a exemplo da recepção da cavalgada de Nossa Senhora do Bom Conselho no dia 02 do corrente mês. V- CURIOSIDADES Funcionários mais conhecidos:
Barbosinha (uma espécie de secretário geral da presidência executiva e demais membros da diretoria) Elizeu (gerente do bar do clube) Zé Neguinho (responsável pelo salão de jogos). Pitota (churrasqueiro). Humberto Garoto (serviços diversos). Maurício Ferreira (cobrador)“o terror” dos devedores do bar e inadimplentes de mensalidades. Garçons mais conhecidos: Zé Augusto Ankito Gravatinha Arnaldo Expedito Geraldo, e outros Na gastronomia: O destaque era os tradicionais churrasquinhos com farinha, galeto assado na brasa, azeitonas, linguiças e salsichas. As partituras musicais carnavalescas eram adquiridas com recursos próprios do presidente JOSÉ LÚCIO DE MELO na cidade do Recife com os megas maestros e compositores CAPIBA, SEVERINO ARAÚJO e NELSON FERREIRA.
Nos primeiros bailes de carnaval do clube que foram realizados na sede provisória no bairro de Cacimbas, tinha como destaque na sua decoração caricaturas do Dedé Vigário à época conhecido como um dos maiores foliões de Arapiraca. O atual quadro social do clube está assim constituído: NÚMERO DE TÍTULOS EMITIDOS: 1.500 NÚMEROS DE TÍTULOS VENDIDOS: 1.348 NÚMEROS DE SÓCIOS PROPRIETÁRIOS: 1.273 NÚMEROS DE SÓCIOS REGULARES: 116 O estilo do artista plástico ISMAEL PEREIRA, inclusive no famoso painel do clube é o neo regionalista nordestino.
No campo esportivo a curiosidade principal foi dotar a quadra descoberta do clube de iluminação artificial para a realização de jogos noturnos, foi na segunda metade da década de 60, acho que no ano de 1965. Isso aconteceu porque promovi a realização de vários bingos onde até as cartelas eram por mim enumeradas com o uso de pincéis atômicos, numeração essa totalmente aleatória, “os fantásticos” prêmios geralmente eram brincos, pulseiras e colares de semijoias, ventiladores, ferros elétricos e liquidificadores, todos comprados fiado no comércio local para pagamentos após a realização dos sorteios.
Ao diretor de esportes Paulo Tenório que semanalmente ia para cidade do Recife, pedi para procurar a concessionária da PHILIPS a fim de elaborar o projeto de iluminação da quadra, o que foi feito com o compromisso de adquirir todos os equipamentos na mesma. Feito o orçamento geral, exceto as “torres” (postes de cimento) que foram adquiridos em Arapiraca, ficou mais fácil saber quantos bingos deveríamos realizar para dotar a quadra de iluminação noturna. A inauguração foi um verdadeiro acontecimento, pois na cidade não havia um local para a prática de esportes noturnos. Acho que nem o Estádio Coaracy da Mata Fonseca (o campo do ASA) era dotado de iluminação artificial noturna. Na época, no clube os jogos de futebol de salão e voleibol eram realizados durante o dia, mas com pouca frequência de público. Com essa conquista da iluminação a coisa mudou para melhor, a frequência ficou sensacional, pessoas de ambos os sexos de lugarejos e até cidades circunvizinhas de Arapiraca, tornaram-se habituais.
Mais ainda, os jogos da liga de futebol de salão (futsal) eram transmitidos ao vivo pela RÁDIO ANTENA DE PUBLICIDADE, cujos radialistas/ cronistas esportivos eram o JURANDIR VIEIRA LEITE (narrador), ALBENZIO PERRONI (comentarista técnico) e SEVERINO PEDRO (comentarista de arbitragem). Mas o fato curioso era onde estava ” instalada” a cabine de transmissão, na marquise do banheiro masculino do clube. As melhores equipes da época foram O ÁGUIA NEGRA, formada e dirigida pelo famoso atleta do ASA ACEBÍLIO ( multicampeão da cidade) e os CAPETAS, formada e dirigida pelo autor deste texto.
O curioso que apesar de ser o ” dono” do time fui sempre reserva, todavia certo dia o titular (ZÉ DE BRITO) estava febril então me auto escalei como titular. Era tão ruim de bola que o ACEBÍLIO dizia para os colegas do time dele, deixe esse aí sem marcação que ele é ruim demais. Sabe o que aconteceu? fiz três gols no primeiros tempo. Mas, o segundo tempo foi outra realidade, não dei nenhum chute a gol e perdia todas as disputas de bola, no final o resultado do jogo foi 5X3 para o ÁGUIA NEGRA. Mesmo assim, passei a noite sem dormir, orgulhoso de ser o único “atleta” em Arapiraca que fez 3 gols na mesma partida no famoso time do ÁGUIA NEGRA. VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS Todos que nos prestigiaram como o José George (Geo), pelo convite (desafio???), Péricles Lima pela digitação à distância, Kleber Ernesto e Carlos Henrique pelas informações oficiais e ao mano Carlos Alberto pelo incentivo, além, obviamente amigos e leitores, os meus verdadeiros agradecimentos, esperando que o conteúdo do presente tenha sido de alguma forma proveitoso.
Fevereiro de 2024 Ano do PRIMEIRO CENTENÁRIO DE ARAPIRACA