Candidata a vereadora no Rio de Janeiro, Heloísa Helena (REDE) obteve apenas 11.971 votos. Antes, em 2022, disputou por lá o mandato de deputada estadual e ficou na suplência.
Se em Alagoas o cadastro de eleitores é essencial, no Rio, no geral, a boa relação com milícias, tráfico e religiosos é fundamental, o que talvez explique a derrota.
Ou não.
Porque é o mesmo Rio de Janeiro que reelegeu Cláudio Castro governador contra o combativo Marcelo Freixo em 2022.
E nesta eleição municipal reelegeu Eduardo Paes (PSD) prefeito da capital no primeiro turno contra o bolsonarista raiz Alexandre Ramagem (PL).
Sendo que o vereador mais votado foi Carlos Bolsonaro (PL), com mais de 130 mil votos.
O partido de HH não conquistou nenhuma cadeira entre as 51 em disputa. O PSD, por exemplo, elegeu 16 vereadores; o PL 7; o PT 4 e o PSOL também 4.
Diz um velho amigo "que perder é normal, o estranho é a votação ser inexpressiva", especialmente por uma ex-senadora por Alagoas (1999-2007), que em 2006 foi a 3ª colocada na disputa pela Presidência da República.
Terá Heloísa agido certo ao deixar de fazer política em Alagoas?
EM TEMPO - Em sua rede social, Heloísa agradeceu aos simpatizantes e disse que "Agora é hora de lamber as feridas, se orgulhar das novas cicatrizes, levantar a cabeça e seguir em frente tocando a vida, como sempre" (clique aqui e leia na íntegra).